O empate por 1 a 1 entre Real Madrid e Manchester City pela semifinal da Champions League teve uma atuação discreta de Haaland, principal jogador do clube inglês. Após a partida no Santiago Bernabéu, o técnico Pep Guardiola explicou o motivo do atacante não ter feito um jogo tão imponente quanto os últimos no torneio continental.
Os zagueiros não precisavam ocupar os espaços entre Camavinga e Carvajal. Assim, os dois zagueiros ficaram com Haaland, e os espaços da defesa eram ocupados com Valverde e Toni. Os espaços que poderíamos ter para atacá-los era pelo centro, mas neste caso não passava nada, porque o atacante estava com dois em cima dele o tempo todo - disse Guardiola.
Durante os 90 minutos, Rüdiger foi quem ficou na cola do jogador norueguês, mas quando necessário Alaba aparecia para a marcação em dupla. A tática de Ancelotti anulou muitas das jogadas que Haaland tentou criar.
Esse fato se traduziu em um placar individual zerado para o centroavante, algo bastante incomum para a atual temporada dele. Afinal, até o momento foram 12 gols marcados em 9 jogos nesta edição da Champions.
Guardiola não fez substituições no jogo
Essa foi a primeira vez que um time não substitui nenhum jogador em uma semifinal da Champions, desde o Manchester United de Alex Ferguson na temporada 2006/07. O fato causou inquietação do grupo de torcedores dos blues que estavam em Madrid.
Guardiola considera a situação normal de jogo, uma vez que a questão física dos atletas em campo permitiu tal atitude do treinador.
Achei que os que estiveram em campo (durante os 90 minutos) estavam bem, os que estavam lá tem um certo condicionamento, são jogadores que ficam com a bola... Madrid tem jogadores que fazem transições de corrida... se o jogo ficar louco não temos esse nível tão bom como eles - acrescentou.