Willian chegou ao Fulham, da Inglaterra, em setembro de 2022 (Foto: Divulgação/Fulham)


 
O meia Willian vive um bom momento com o Fulham, da Inglaterra. Depois de brilhar pelo Chelsea, entre 2013 e 2020, e passar pelo Arsenal, entre 2020 e 2021, o jogador se reencontrou em Londres, cidade que escolheu para morar. Em entrevista à PL Brasil, o atleta, de 34 anos, fez um balanço sobre a carreira e elegeu o melhor treinador com quem trabalhou, principal companheiro e até o adversário mais complicado.




O português José Mourinho, primeiro treinador no Chelsea, foi escolhido como o melhor técnico. A relação de trabalho virou amizade que rende conversas até hoje. 

— Foi o cara que confiou no meu potencial e qualidade quando eu cheguei no Chelsea. Aprendi muito com ele, sem dúvida foi o melhor. E mantemos uma relação — disse o jogador.

Também foi no Chelsea que Willian conheceu o melhor parceiro dentro de campo: o belga Eden Hazard, hoje no Real Madrid. Juntos, eles conquistaram duas Premier Leagues, uma Copa da Inglaterra, uma Copa da Liga Inglesa e uma Liga Europa. O brasileiro destacou que Hazard foi o principal parceiro em clubes, mas citou Neymar ao falar sobre seleção brasileira.




Dentre os adversários, Messi foi escolhido como o melhor que já enfrentou. O zagueiro Thiago Silva, que também foi companheiro de seleção, foi eleito como o marcador mais difícil de passar.

Willian foi questionado sobre o melhor ambiente de estádio para jogar, e não escolheu nenhum dos três em que ele foi mandante na Inglaterra.

— O ambiente mais difícil de jogar e, ao mesmo tempo, gostoso pela atmosfera, é o Anfield, estádio do Liverpool. A torcida fica perto, é difícil jogar. O Camp Nou lotado também, quando o Barcelona está bem, é bem difícil — afirmou.




Realizado com a carreira que construiu, o meia garantiu não ter nenhum arrependimento. Ele avaliou a trajetória que teve até agora no futebol.

— Eu conquistei tudo que eu sonhei. Consegui chegar nos objetivos que eu queria desde criança. Tive o sonho de jogar na Europa, conquistar títulos na Europa, jogar na seleção brasileira, jogar Copa do Mundo, ganhar títulos com a seleção, tudo eu consegui. Só não deu para vencer a Copa. Mas não me arrependo de nada na minha carreira. Foi tudo bem encaminhado, graças a Deus não tive nenhuma lesão séria, então sou muito grato pela carreira que tive até aqui — concluiu.