Testemunhas do caso de Daniel Alves afirmam que o jogador passou pela vítima, que o denunciou de agressão sexual, antes de deixar o local onde o fato teria acontecido. As informações reveladas pelo jornal "La Vanguardia", da nesta quinta-feira (26) são referentes ao relato de Robert Massanet, diretor da boate Sutton, em Barcelona.
Depois de deixar o banheiro onde afirmou ter sido estuprada, a jovem de 23 anos foi até sua prima e uma amiga e pediu para que elas deixassem a casa noturna.
De acordo com os relatos, a vítima teria passado pelo porteiro chorando desesperamente, fazendo com que ele acionasse o protocolo de violência contra a mulher.
De acordo com os relatos, a vítima teria passado pelo porteiro chorando desesperamente, fazendo com que ele acionasse o protocolo de violência contra a mulher.
Foi aí que o responsável pela boate foi chamado e tentou acalmá-la, reporta o jornal. "Não tive conforto. Mas perguntei a ela: 'O que aconteceu com você? Diga-me o que aconteceu com você! Você tem que se acalmar.' Mas fiquei muito impressionado", revelou Massanet.
Durante a conversa, o gerente da boate viu Daniel Alves se aproximar e passar pelo mesmo corredor onde eles estavam porém, sem questionar o que havia acontecido com a jovem.
Em outro momento, uma testemunha afirmou que "ele tinha que vê-la chorando".
Vítima foi levada para hospital
Após a chegada da polícia, a jovem foi encaminhada para o Hospital Clínic, centro de referência em Barcelona para onde as vítimas de agressões sexuais são levadas.
Com muitos indícios ainda em seu corpo e em sua roupa, a mulher foi examinada por um médico legista. Ele comprovou lesões e escoriações no joelho, além de coletar restos de líquido seminal.
O profissional ainda citou "coerência" da jovem ao relatar as agressões.
O profissional ainda citou "coerência" da jovem ao relatar as agressões.
O jogador está preso desde 20 de janeiro e já mudou seus depoimentos algumas vezes.