Gianni Infantino em entrevista coletiva (Foto: Harold Cunningham / FIFA / AFP)


O presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, disse nesta quinta-feira (24) estar "preocupado" com a situação "trágica e perturbadora" após o ataque e a intervenção militar russa na Ucrânia, sem abordar especificamente a questão das próximas partidas agendadas em território russo.




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"Fiquei chocado com o que vi. Estou preocupado com esta situação. A Fifa condena o uso da força pela Rússia. A violência nunca é uma solução. Pedimos a todos os atores que restaurem a paz por meio de um diálogo construtivo", disse o líder ítalo-suíço em entrevista coletiva. 

A Rússia deve receber a Polônia no dia 24 de março na semifinal da repescagem do Mundial deste ano e, se vencer, volta a jogar como anfitriã no dia 29 do mesmo mês contra Suécia ou República Tcheca, na final desta repescagem, decisiva para garantir uma vaga ao Catar-2022.

"A Fifa vai continuar atenta à situação e os desenvolvimentos em relação aos jogos de classificação para o Mundial serão comunicados em seu devido momento", anunciou a entidade em um comunicado.




As federações de futebol de Polônia, Suécia e República Checa pediram em um texto conjunto que sejam transferidos os jogos da Rússia nesta repescagem em março.

A UEFA, por sua vez, "condena firmemente a invasão militar" russa à Ucrânia, disse em um comunicado nesta quinta-feira, convocando para a sexta uma reunião extraordinária de seu comitê executivo. Em seu caso, espera-se sobretudo uma decisão eventual sobre a sede da final da Liga dos Campeões, prevista para 28 de maio em São Petersburgo, na Rússia. 
 
 
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