O zagueiro Marquinhos admitiu, nesta terça-feira, a força do Paris Saint-Germain para disputar a Liga dos Campeões, mas não assumiu o favoritismo do time francês na competição, em entrevista coletiva, um dia antes da estreia na Bélgica, frente ao Club Brugge, pelo Grupo A. A chave ainda conta com Manchester City e RB Leipzig.
"Entramos em campo com o espírito de que o próximo jogo sempre é o mais importante. Quando a partida começar, não há mais estrelas em campo, você tem de se sacrificar, você não ganha uma partida com o seu nome. Não sei jogar futebol antes que o árbitro apite o início da disputa", disse o capitão Marquinhos.
O brasileiro reconheceu que o PSG é "um dos melhores times", mas preferiu deixar as análises para a imprensa e para os torcedores "Eu deixo as pessoas falarem, não vou dizer que o PSG é o melhor time do mundo ou a equipe a ser vencida, deixo isso para os jornalistas e para os fãs."
Marquinhos acrescentou que o PSG sempre tem "pressão" para vencer e a cobrança não será maior pelo fato de o ataque contar com o badalado trio formado por Messi, Neymar e Mbappé. "É verdade que as pessoas vão comentar mais nossas atuações por causa do elenco que temos. É muito bom ter jogadores assim do nosso lado, mas isso não aumenta nossa pressão, é apenas positivo."
Sobre a companhia de Messi, que fará sua estreia pelo PSG na principal competição europeia, o defensor disse que não teve uma conversa específica com o recém-chegado, embora falem "todos os dias sobre futebol, estratégias e táticas".
"Um capitão também deve aparecer em campo, com sua atitude, não só com a palavra, é assim que gosto de mostrar minha liderança. Mais tarde, se necessário, falaremos um dia, mas não é a hora", finalizou o zagueiro também da seleção brasileira.