O atacante Harry Kane demonstrou nesta segunda-feira que fará de tudo para ser negociado ao Manchester City. "Mexido" com proposta do time de Pep Guardiola, o goleador do Tottenham não apareceu na reapresentação do clube, dando mostras que pretende respirar novos ares na próxima temporada após muitos anos em Londres.
Há duas semanas, o Manchester City fez uma proposta em torno de 160 milhões de libras esterlinas (R$ 1,1 bilhão aproximadamente), para contratar o centroavante da seleção inglesa. O presidente dos Spurs, contudo, não se animou em abrir mão do jogador. Daniel Levy parece não se importar com as altas cifras e conta com o artilheiro ao lado do sul-coreano Son.
Em 2018, o atacante inglês tinha contrato com o Tottenham válido até 2022, mas o ampliou para junho de 2024, sob trocas mútuas de amor eterno. Há três anos o assédio pelo goleador já era gigante e o acordo serviu como uma mensagem clara do presidente: Kane não está à venda.
O sonho de Daniel Levy é ter Kane "para sempre" no clube. Mas o amor do atacante parece ter acabado com mais um enorme assédio do City. Resta saber se a vontade do atacante prevalecerá após anos de bons serviços prestados ao clube. A queda de braços promete ser longa.
O Tottenham considerou a ausência de Harry Kane no treino desta manhã como "um assunto interno" e não pretende comentar publicamente sobre o assunto. Evitará fazer polêmica. No entanto, o clube está "muito decepcionado" com o jogador, de acordo com a imprensa local.
Depois de abrir mão de Agüero e verem frustradas as tentativas em buscar o norueguês Haaland, do Borussia Dortmund, o City definiu a contratação de Kane como plano principal para contar com um goleador no seu comando de ataque. O Tottenham faz amistoso com o Chelsea nesta quarta-feira e o clube conta com Kane.