No total, a Rússia teve mais de 21 mil pessoas diagnosticadas com a doença nas últimas 24 horas (Foto: Sergei Savostyanov / SPUTNIK / AFP)

Uma polêmica tomou conta na Rússia e em toda a Europa nos últimos dias por conta da realização de jogos da Eurocopa no país mesmo com o aumento de casos de COVID-19. Nesta quarta-feira, o presidente da Uefa, Vladimir Putin, tentou explicar as razões de nada ter sido feito até o momento para adiar ou transferir partidas da cidade de São Petersburgo, a segunda maior da Rússia e sede da competição continental.




"Diante de tudo (acordado com a Uefa), estamos obrigados a cumprir os compromissos assumidos como Estado de organizar estes importantes eventos esportivos", afirmou Putin em um programa de TV russo.

Desde o início da segunda metade deste mês, coincidindo com a realização de jogos da fase de grupos da Eurocopa, a cidade de São Petersburgo está passando por uma terceira onda de casos do novo coronavírus, principalmente com a variante Delta (indiana)

No total, a Rússia teve mais de 21 mil pessoas diagnosticadas com a doença nas últimas 24 horas, sendo 1.503 somente em São Petersburgo. O país somou um novo recorde de mortes, com 669 no último dia.

As autoridades sanitárias da Finlândia, por exemplo, detectaram 80 casos positivos de covid-19 entre os torcedores finlandeses que foram testados na fronteira no regresso de São Petersburgo, onde o país nórdico disputou sua última partida pela fase de grupos da Eurocopa contra a Bélgica.

O estádio Krestovsky receberá nesta sexta-feira o seu último confronto na competição. Será o duelo entre Suíça e Espanha, às 13 horas (de Brasília), pelas quartas de final.