Riquelme é alvo de críticas por estar na tribuna da Bombonera sem máscara, ao lado do filho (Foto: Reprodução)


Se no Brasil é Gabigol, na Argentina é Riquelme o principal atingido por uma polêmica relativa ao pouco cuidado com o coronavírus. Atualmente vice-presidente do Boca Juniors, no qual é um dos maiores ídolos, o ex-armador se transformou em alvo de críticas no país vizinho por conta da pouca precaução tomada por um de seus filhos durante jogo do clube na Bombonera.




Agustín Riquelme, de 19 anos, esteve em uma excursão para Cancún, no México, com 149 jovens, dos quais 44 testaram positivo para o novo coronavírus na volta para a Argentina. No domingo passado, o jovem foi visto em um dos camarotes da Bombonera durante o empate em 1 a 1 entre Boca Juniors e River Plate, sem usar máscara e sem distanciamento facial para os outros presentes no local. O jovem também não teria feito a quarentena de 10 dias recomendadas pelo Ministério da Saúde argentino.

A Associação Argentina de Futebol (AFA) permite a presença de até 120 participantes de cada clube nos jogos - aumentando um limite que era de 75 até semana passada. Agustín se encontrava com uma das pulseiras verdes dadas à comitiva do Boca, o que indica que seu pai Juan Román aprovou sua presença no local.

Riquelme 'pai' também apareceu no camarote, e assim, como o filho, não estava usando máscara nem manteve o distanciamento recomendo para os demais presentes, grupo que incluía outros ex-jogadores como Jorge Bermúdez, Chipi Barijho e Pablo Ledesma. A atuação do vice-presidente do Boca no episódio tem sido fortemente criticada. Muitos pedem por uma punição forte contra o ex-meiocampista.

Em situação menos dramática que o Brasil, a Argentina vê queda no número diário de novos casos de covid (6.874 na terça). Até agora, 4,3% da população argentina de 45 milhões de habitantes foi vacinada, ou seja, 1, 935 milhão de pessoas.