Eduardo Barros substituiu o suspenso Fernando Diniz (Foto: Mailson Santana/Fluminense)


 
Fluminense venceu o Bahia por 2 a 1, neste sábado (24), no Maracanã, e aliviou a pressão após dois jogos sem vencer e uma semana em que o extracampo do clube virou notícia. Mas, em entevista coletiva, o auxiliar Eduardo Barros, que substituiu o suspenso Fernando Diniz, negou que o ambiente do Fluminense esteja conturbado. Ele ainda insinuou que tiveram a inteção de gerar uma especulação sobre o clube.




- Chegou com muita estranheza, porque o ambiente do clube talvez seja um dos melhores que já presenciei. A relação da comissão técnica da casa com a que foi contratada é excelente. Faz alguns dias que estávamos todos abraçados no aniversário de um jogador. Como que alguém tem a intenção de gerar uma especulação que não tem o menor sentido. Falei na entrevista prévia ao jogo convidando as pessoas a fazer um exercício que é muito feito em empresas para avaliar qualidade da comunicação - afirmou Eduardo Barros, em coletiva.

- - Se o primeiro dessa sala fizer uma frase ou gesto simples até chegar na outra ponta... Façam esse exercício para ver que o que sair de uma ponta não terá relação com a outra. O telefone sem fio incomodou Keno e Felipe Melo porque nosso ambiente é ótimo. Outro convite é assistir à comemoração - completou o auxiliar.

Eduardo Barros ainda tentou colocar um "ponto final" no assunto e exaltou o apoio da torcida do Fluminense ao time comandado por Fernando Diniz.

- Para colocar um ponto final na história, quem se propõe a investigar o que está acontecendo no clube, investigue com mais qualidade. Para, na hora de divulgar uma informação, não contaminar aquilo que é mais bonito no trabalho do Fluminense, do Fernando Diniz com a torcida. Que a torcida que empurra o clube a se tornar o melhor clube dentro de campo, sem ter o maior orçamento - disse Eduardo.



 
 

Auxiliar explica Ganso e Cano no banco do Fluminense 


Quando o Fluminense divulgou a escalação do time que iria enfrentar o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro, o torcedor se surpreendeu com Gerám Cano e Ganso no banco de reservas. Os dois acabaram entrando no segundo tempo, na reta final do jogo. E Eduardo Barros explicou a decisão de poupar os dois jogadores.

- O Lelê, nos últimos dois jogos (com Cano), teve que fazer uma função tática que não é a especialidade dele. Teve que jogar mais como segundo atacante do que centroavante. Contra o Goiás, talvez ele tenha sido nosso principal atacante em gerar chances de perigo, movimentar, atacar espaço e colocar o Cano em situação de gol. No jogo contra o Atlético-MG ele não produziu da mesma forma. Vou dar um elemento que pode ter impactado no jogo do Lelê contra o Atlético-MG: hoje o Marcelo deu algumas bolas com muita facilidade que geraram perigo para o adversário.

- Quando não temos um canhoto para jogar por ali, a dinâmica do jogo muda completamente. É outro tipo de passe que a gente precisa encaixar. O Lelê estava ali para fazer o movimento, treinamos como seria, só que houve uma mudança de última hora. O Lelê era o nome para iniciar porque nós precisávamos deixar Cano e Ganso, que são jogadores que não têm a mesma recuperação de jogadores mais jovens, muito mais frescos para o jogo decisivo - talvez o mais importante da temporada até aqui, na terça-feira.




O jogo citado por Eduardo Barros é o confronto contra o Sporting Cristal (PER), pela última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Os times se enfrentam na terça-feira (28), às 21h, no Maracanã. O Tricolor é o líder do Grupo D e precisa de um empate para avançar. Mas, em caso de derrota, pode ser eliminado da competição.