De volta ao time do Fluminense depois de 40 dias, Marcelo, enfim, se pronunciou sobre as informações de que ambiente do clube estaria conturbado. Na saída para o intervalo da partida contra o Bahia, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, o lateral-esquerdo foi perguntado duas vezes sobre o assunto, mas desconversou.
- É o que acontece quando não se ganha. Quando o resultado, não é o esperado, não se ganha, acontece isso. Mas é normal. A torcida tem que exigir, tem que fazer o papel dela e a gente está fazendo o máximo para poder ganhar - afirmou Marcelo, no fim do primeiro tempo da partida com o Bahia, pelo Brasileiro, aos "Premiere".
Como o Superesportes mostrou na última sexta-feira, há uma certa insatisfação no elenco e no clube com o comportamento de Marcelo. Entre os jogadores mais importantes do clube, apenas o volante Alexsander é mais próximo do lateral. Descrito como um "cara na dele", Marcelo começou bem na sua chegada ao clube, mas acumulou ausências, lesões e reclamações fora de campo quando a fase piorou.
Desde que os resultados pararam de chegar, a pressão externa aumentou e interna também. Assim, o lateral-esquerdo passou a viver relação tumultuada com elenco e funcionários. Ele foi chamado de "popstar" por muitas das pessoas do dia a dia do clube.
Marcelo sempre chega ao CT Carlos Castilho com segurança particular e, quando os treinamentos acabam, ele é tratado por um fisioterapeuta individual, que veio da Espanha com o jogador e também foi autorizado pela diretoria a utilizar as instalações do clube. Ísso causa olhares tortos e ciúmes no clube.