Com apenas uma vitória nos últimos nove jogos, o Fluminense conta com o retorno de três titulares para afastar a má fase. Para voltar a vencer contra o Bahia, neste sábado (24), às 18h30, Fernando Diniz deve ter o retorno de Marcelo, que não joga há 39 dias.
O lateral está recuperado da lesão na panturrilha que o afastou dos gramados no último mês. Embora não viva o melhor dos momentos internamente, ele tem a confiança do treinador e dos companheiros. Sua volta é a mais importante e aguardada por todo o clube.
No meio de semana, Marcelo contraiu uma gastroenterite viral e, ardendo em febre, virou desfalque de última hora no empate do Flu contra o Atlético-MG, em Volta Redonda. Seu substituto, Guga, marcou contra em uma infelicidade após desvio de David Braz.
No ataque, o Tricolor terá seu trio titular pela primeira vez desde a goleada sobre o River Plate, a última grande atuação da equipe. Naquela partida, Keno foi substituído com lesão que lhe deixou fora de combate, enquanto Arias não jogou contra o Atlético-MG por ter atuado 90 minutos pela Colômbia no dia anterior, em amistoso contra a Alemanha, no país europeu.
Além dos dois, quem também está de fora é Felipe Melo, peça fundamental do sistema defensivo de Diniz, que também busca dar uma resposta.
Defesa foi vazada nos últimos oito jogos
Os muitos desfalques cobraram a conta do Fluminense nos últimos jogos. Na defesa, a equipe viu as opções da zaga se reduzirem com os afastamentos de Vitor Mendes, envolvido no esquema de manipulação de apostas, e Manoel, pego no antidoping da Libertadores.
Na lateral, sem Marcelo e o volante Alexsander, que costuava ser utilizado no setor, Diniz recorreu às improvisações. Em situações de jogo, Guga, Gabriel Pirani, Felipe Andrade e até Keno foram escalados por ali.
Talvez por isso o Tricolor ostente uma marca nada honrosa de ter sido vazado nos últimos oito jogos. Embora Fernando Diniz não considere esse fator diretamente ligado à má fase, o Flu só venceu uma partida nas últimas nove.
Ataque melhora, mas ainda está mal
Além dos bons números defensivos, o Fluminense de Fernando Diniz encantava pelo repertório ofensivo que demonstrava. Se Cano passou por grande jejum, o ataque tampouco voltou a engrenar.
São apenas seis gols nos últimos 12 jogos, média de 0,5 gol por jogo na sequência dura que o Flu enfrentou entre maio e junho. Os desfalques, mais uma vez, fizeram a diferença.
Sem Alexsander, Marcelo e Keno, a equipe viu todo o seu lado esquerdo ser modificado. Não à toa, apenas o gol de Lima, no empate com o Goiás, saiu por esse lado. Todos os outros cinco vieram do lado direito.