O Cruzeiro se movimenta para reforçar a equipe na janela de transferências, que se abre no próximo dia 3 de julho, e uma das prioridades da diretoria celeste tem sido a contratação de um zagueiro. Até o momento, pelo menos três nomes da posição estiveram na mira da Raposa: Zé Ivaldo, Rodrigo Caio e Robert Rojas.

 

 

 

 

Além disso, o único contratado até o momento é o lateral-direito colombiano Helibelton Palacios, que também pode jogar na zaga. Mas o que explica a busca incessante pelo Cruzeiro por um zagueiro? O Superesportes te ajuda a entender.

Atualmente, o Cruzeiro conta somente com quatro zagueiros no elenco, sendo eles Lucas Oliveira, Luciano Castán, Neris e Reynaldo. Outras opções são jogadores das categorias de base, como Weverton, Pedrão e Ruan Santos, todos com poucos jogos como profissional.

Para se ter ideia, o Cruzeiro vai para o próximo jogo, contra o Fortaleza, nesta quarta-feira (21), às 19h, no Mineirão, com Lucas Oliveira, Luciano Castán e Neris pendurados. Se a pior das hipóteses acontecer e os três forem amarelados, somente Reynaldo estaria disponível para o difícil jogo contra o São Paulo, no sábado (24), no Independência. Pepa precisaria improvisar ou utilizar um garoto da base.

Possíveis lesões também preocupam, principalmente porque Neris e Reynaldo não conseguiram manter o nível de atuação dos titulares quando foram utilizados.

Após um bom início com Pepa, a zaga do Cruzeiro teve queda de rendimento e o time foi vazado nos últimos seis jogos. Sintomaticamente, esse o mesmo número de partidas sem vitória. Alguns desses gols sofridos tiveram erros individuais de defensores, o que explica a busca por uma maior qualificação no setor.

Os zagueiros do elenco do Cruzeiro têm pouca experiência em alto nível. Com passagens por clubes de menor expressão, os defensores celestes acabaram fazendo boa parte de suas carreiras em divisões inferiores ou com níveis de exigência mais baixos. A qualidade dos ataques do futebol brasileiro e a ambição do clube no campeonato acaba por fazer com que a presença de jogadores acostumados a desempenhar no topo do futebol nacional ou sul-americano seja necessária.

Mesmo com um elenco modesto, Pepa não abre mão de praticar um bom futebol, com saídas apoiadas e uma participação dos zagueiros na construção. Os atuais defensores do elenco, em especial os reservas, acabam deixando isso a desejar em alguns momentos dos jogos.

Isso faz com que pontos primordiais da filosofia do treinador não sejam executados com qualidade, o que prejudica a forma de jogar da equipe como um todo. Além disso, os erros na saída de bola acontecem com maior frequência, assim como foi na eliminação celeste na Copa do Brasil, quando o Cruzeiro perdeu para o Grêmio após falha de Lucas Oliveira.