As marcas negativas estiveram próximas de serem superadas no último jogo entre as equipes, disputado no último 13 de fevereiro, no Independência, pela fase classificatória do Campeonato Mineiro. Na ocasião, um gol de falta de Hulk aos 36 minutos do segundo tempo garantiu o empate atleticano e evitou um triunfo do Cruzeiro, que teve boa atuação. A partida terminou empatada em 1 a 1. Bruno Rodrigues marcou para a Raposa.
De lá para cá, as equipes mudaram consideravelmente. O Cruzeiro trocou de treinador — o uruguaio Paulo Pezzolano deixou o clube, sendo substituído pelo português Pepa —, alterou seu esquema tático e viu diversas alterações acontecerem em seu time base.
Na última partida contra o Atlético-MG, Paulo Pezzolano escalou o time com: Rafael Cabral; Wesley Gasolina, Lucas Oliveira, Reynaldo e Eduardo Brock; Neto Moura, Ian Luccas, Bruno Rodrigues, NIkão e Wesley; Gilberto. O time foi montado num esquema com três zagueiros. Durante o jogo, entraram em campo Wallisson, Ramiro, Filipe Machado e Matheus Davó.
Já o time atual deve entrar em campo assim: Rafael Cabral; William, Lucas Oliveira, Luciano Castán e Marlon; Filipe Machado, Wallisson, Matheus Vital; Wesley, Bruno Rodrigues e Gilberto.
Mudanças
Com a chegada de Pepa, o Cruzeiro abandonou de vez o esquema com três zagueiros e passou a atuar com uma linha de quatro homens na defesa. Na frente, Bruno Rodrigues e Wesley seguem no time, mas em lados trocados. O camisa 9 hoje joga na esquerda e o 11 na direita, ao contrário do posicionamento com Pezzolano.
Entre os jogadores, Eduardo Brock e Matheus Davó não atuam mais pelo clube. O primeiro foi negociado com o futebol paraguaio e o segundo, apesar de ainda ter vínculo com a Raposa, não faz parte dos planos de Pepa.
Wesley Gasolina se lesionou gravemente e hoje as laterais celestes têm William e Marlon, sendo ambos grandes destaques do time, tanto ofensiva, quanto defensivamente. Na última partida contra o Atlético-MG, o camisa 12 ainda passava por problemas físicos, enquanto o 3 ainda não havia sido contratado.
No meio, Wallisson e Machado são cotados para começar a partida como titulares, mas Neto Moura, que iniciou o último clássico, também briga por posição. Ian Luccas perdeu espaço e não vem atuando.
Mateus Vital ganhou a titularidade no meio, mandando Nikão para o banco de reservas. Como já citado anteriormente, Bruno Rodrigues e Wesley continuam, mas com posicionamentos diferentes. No comando do ataque, Gilberto deve continuar, assim como era com Paulo Pezzolano.
Momento distinto
Analisando a situação, é possível entender a diferença dos momentos do primeiro clássico para o atual. Mais da metade do time foi trocada e alguns dos principais nomes do Cruzeiro atual ainda não vinham atuando naquela ocasião.
Hoje, Pepa conseguiu dar uma cara para o time e tem priorizado repetir as escalações, mudando apenas por necessidade. Para o jogo de logo mais, poucas dúvidas persistem, sendo elas a composição do meio de campo e a presença de Bruno Rodrigues, que sofre com desgaste muscular e pode ser poupado.