Pedro Martins cita lateral esquerda e diz como Cruzeiro agirá no mercado
Dirigente reforçou a tese de que clube celeste contratará com responsabilidade financeira e respeitando o modelo de jogo do técnico Paulo Pezzolano
Por Redação
06/02/2023 17:02
Executivo de futebol do Cruzeiro, Pedro Martins reafirmou qual será a postura do clube no mercado da bola. Em entrevista à ESPN, nesta segunda-feira (6), o dirigente disse que tomará as decisões de forma racional e sempre com responsabilidade financeira.
Até aqui, a Raposa contratou 14 jogadores para a temporada 2023, mas tem enfrentado dificuldades no início do Campeonato Mineiro. Dos três jogos disputados, o clube celeste venceu apenas um - 2 a 1 sobre o Patrocinense, na 1ª rodada.
"A gente tem analisado muito o mercado. A gente vem percebendo que muitos clubes tomam decisões de maneira passional. A torcida te pressiona e você precisa responder. Do nosso lado, precisamos ser responsáveis no aspecto financeiro", disse.
"Não dá, porque fizemos um jogo ruim ou porque a gente entende que a equipe está em processo de construção, que a gente vai sair tomando decisão. Temos paciência, olhamos o mercado com cuidado, sob dois grandes pilares: nossa forma de jogar e a capacidade de pagar", complementou Pedro Martins.
Lateral esquerda
Hoje, sem dúvidas, a principal carência do elenco celeste é a lateral esquerda. O setor foi citado por Pedro na resposta de uma das perguntas. Sem Kaiki, cedido à Seleção Brasileira Sub-20, o Cruzeiro só tem à disposição Marquinhos Cipriano.
A reta final de 2022 e o início deste ano mostrou, porém, que o jogador, que pertence ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, não está entre os preferidos do técnico Paulo Pezzolano. Ele está cedido ao Cruzeiro apenas até o meio desta temporada.
Opções de laterais-esquerdos livres no mercado
Nas duas primeiras partidas da temporada, o uruguaio optou por improvisar o atacante recém-chegado Rafael Bilu na posição. O resultado não foi positivo. Nesse sábado (4), na derrota por 1 a 0 para o América, Cipriano foi titular, mas também não aproveitou a chance.
"Eu não posso tomar uma decisão com base na minha emoção ou na minha vontade como diretor de futebol. Não posso dizer que preciso de um lateral-esquerdo para amanhã e assumir um compromisso que, daqui a pouco, não consigo arcar", avaliou.
"Não posso assumir um compromisso com base num possível sucesso desportivo. Vamos tomar decisões de maneira racional. Mas é óbvio, temos um olhar crítico sobre nosso elenco, sempre procurando melhorar e entendendo as competições que jogamos", completou.