O diretor comercial da Minas Arena, Samuel Lloyd, disse que o Cruzeiro ainda não sinalizou a negociação de um novo contrato para realização de jogos no Mineirão em 2023. Em agosto do ano passado, o clube celeste fechou um acordo com a concessionária do estádio até o restante da temporada. No início deste ano, as conversas ainda não foram retomadas.

"Até o momento, não (houve conversa sobre contrato). Acredito que possam haver jogos com contratos pontuais, mas não temos previsibilidade de quais são esses jogos, de quais campeonatos e de quando eles vão acontecer", disse Lloyd.

O diretor da Minas Arena afirmou que os custos podem cair se o Cruzeiro fechar um pacote maior de jogos em vez de fazer acordos pontuais. O mesmo vale para o Atlético.

"Quando você negocia 20 jogos, ou dois, três anos de contrato, os clubes têm uma negociação muito melhor. Novas possibilidades de receita, de repente uma flexibilização dos custos. E a gente constrói uma gestão compartilhada e mais próxima entre clubes e gestão do estádio", afirmou.

A relação entre Cruzeiro e Minas Arena piorou nos últimos meses em função da disposição do clube celeste em administrar o Mineirão. Entretanto, para isso ocorrer, a Raposa deveria encontrar parceiros para pagar a multa rescisória, que ultrapassa os R$ 400 milhões.

"A gente viu um 2022 muito conturbado com o Cruzeiro que dizia: 'olha, vou jogar no Independência'. Depois foi para o Mineirão e fala que é caro. Em seguida vai para o governo e fala que vai gerir o estádio. Foi muito conturbado, a gente chegou a ver falas do governador sobre isso", disse o diretor do Mineirão.