Depois de ultrapassar a marca de 71 mil sócios-torcedores, o Cruzeiro fechará 2022 com o programa em queda no número de adesões. Isso porque, desde o fim da temporada, em 6 de novembro, a Raposa perdeu 3 mil associados - hoje, tem cerca de 68 mil.
Em 2023, o grande desafio será, sobretudo, garantir que os cerca de 60 mil torcedores que aderiram ao programa ao longo deste ano sigam contribuindo como sócios. Em 2022, o projeto foi impulsionado pelo fator Ronaldo, que comprou 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
O bom desempenho esportivo na temporada e a campanha de ótimos resultados na Série B do Campeonato Brasileiro garantiram ao clube faturamento de até R$ 2,5 milhões por mês com o programa.
Já no próximo ano, a história tende a ser um pouco diferente. Com patamar de investimento bem distante dos novos adversários, agora na Série A do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro precisará ser criativo e extremamente competente para alcançar resultados e garantir ânimo ao torcedor celeste.
Contratações do Cruzeiro para 2023
Para garantir pelo menos a manutenção dos 70 mil sócios, o Cruzeiro trabalha para melhorar a entrega ao torcedor. Há cerca de dois meses, o clube ampliou a capacidade de atendimento e dobrou o contrato com a Young, empresa terceirizada responsável por essa função.
Também não estão descartadas mudanças no programa. Em outubro, durante evento de lançamento do patrocínio da Cimed ao Cruzeiro, o diretor de negócios do clube, Lênin Franco, defendeu a redução do número de planos - hoje, são mais de dez opções.
Lênin ainda revelou um estudo interno para criação de um season ticket - espécie de ingresso para toda temporada. Uma demanda antiga do torcedor é a volta de um plano que dê ingressos para todos os jogos. As possíveis novidades, porém, ainda não foram anunciadas.