São Paulo – CEO da Cimed, João Adibe Marques admitiu, nesta terça-feira (11), quando oficializou o contrato de patrocínio ao Cruzeiro, que a farmacêutica tem interesse em investir em eventual compra de naming rights de uma arena em Minas Gerais.

"A Cimed tem interesse em olhar essas arenas sim, principalmente as arenas de Minas Gerais", disse. "Não cabe só a Cimed. Cabe a um pool de investidores saber o que a gente pode fazer pelo torcedor", complementou.

Adibe ainda lembrou que a Cimed é mineira e está localizada em Pouso Alegre, cidade no Sul de Minas Gerais. "Estamos em uma cidade hoje no Sul de Minas, já dá uma dica aí para todo mundo (risos)", finalizou o empresário.

Hoje, o Cruzeiro manda seus jogos no Mineirão e tem um contrato pontual com a Minas Arena, concessionária que administra o estádio. O clube, contudo, estuda possibilidades de melhorar o rendimento com os jogos como mandante.

Administração do Mineirão

Governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) afirmou, no último dia 7, o desejo de colocar o Cruzeiro como administrador direto do Mineirão por meio de uma nova concessão.

O político lembrou, na ocasião, que, para isso ocorrer, Ronaldo, acionista majoritário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), precisa bancar o valor da multa rescisória do contrato com a Minas Arena. 

"Ficaria muito satisfeito de o Mineirão estar nas mãos de um clube mineiro, principalmente se for o Cruzeiro. As conversas estão caminhando, já existe uma empresa, que é a concessionária do Mineirão, e vai ter o contrato respeitado. Mas, tudo em termos contratuais, desde que honradas as multas previstas, pode ser feito", disse Zema à Rádio Itatiaia.

Em entrevista ao Superesportes, em agosto deste ano, o Secretario de Infraestrutura de Minas, Fernando Marcato, disse que o valor estimado da rescisão seria de R$ 400 milhões.

A Minas Arena contesta e alega que o valor é maior.

*O repórter viajou para São Paulo a convite da Cimed