O Cruzeiro teve uma noite especial em seu primeiro jogo após o título da Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira (5/10), 56.889 pessoas acompanharam o empate por 1 a 1 com o Ituano, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela 33ª rodada. O público, no entanto, não foi suficiente para bater o recorde do estádio desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014. 

 

Apesar do apelo de Ronaldo Fenômeno, dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) celeste, nas redes sociais, o recorde pretendido não foi alcançado nesta noite. 

A marca ainda pertence ao rival Atlético, que levou 61.573 pessoas na vitória por 4 a 3 sobre o Red Bull Bragantino, em 5 de dezembro do ano passado, pela 37ª rodada da Série A. Na época, por causa das restrições da COVID-19, não houve torcida visitante no Gigante da Pampulha.

 

Com intuito de superar o feito atleticano, o Cruzeiro mudou a estratégia de distribuição dos torcedores nas arquibancadas na partida desta quarta. Os visitantes foram realocados em camarotes, enquanto o espaço usualmente destinado a eles (à esquerda da área da imprensa) foi ocupado pelos cruzeirenses. 

 

No entanto, a demanda de ingressos para o local não foi grande. Muitas cadeiras ficaram vazias no setor. 

 

Em jogos anteriores da Série B, o Cruzeiro não utilizou dessa estratégia. O maior público celeste na competição nacional foi na vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, na 31ª rodada, quando o Mineirão registrou 59.204 presentes. Este também foi o maior público do estádio neste ano. 

 

O Cruzeiro também havia contato com públicos de quase 60 mil pessoas em outras partidas na Segunda Divisão. Nos jogos contra Operário (52.751), Ponte Preta (58.076), Sampaio Corrêa (58.397) e  Criciúma (58.702), o público superou 50 mil torcedores presentes.