Os ex-camisas 10 do Cruzeiro Alex (esq), em 2003; Palinha, em 1996; e Arrascaeta, em 2018 (Foto: Paulo Filgueiras-EM // Auremar de Castro-EM // Alexandre Guzanshe-EM)
O Cruzeiro confirmou o título da Série B este ano sem que nenhum atleta vestisse a sua tradicional camisa 10. Esta é a primeira vez que o clube ganhou um título expressivo sem essa numeração em campo. Em todas as outras conquistas nacionais e internacionais havia um '10' em ação.
Os principais camisas 10 da história do Cruzeiro
Guerino Isoni, meio-campista das décadas de 1940 e 1950, foi o primeiro jogador a vestir a camisa 10 do Cruzeiro. (Reprodução do livro 'Guerino Isoni - O primeiro camisa 10 do Cruzeiro')
Foto: Reprodução do livro 'Guerino Isoni - O primeiro camisa 10 do Cruzeiro'
Guerino Isoni, meio-campista das décadas de 1940 e 1950, foi o primeiro jogador a vestir a camisa 10 do Cruzeiro. (Reprodução do livro 'Guerino Isoni - O primeiro camisa 10 do Cruzeiro')
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Dirceu Lopes marcou época com a camisa 10 do Cruzeiro nas décadas de 1960 e 1970. Fez parte do time campeão da Taça Brasil de 1966 e da Copa Libertadores de 1976 (como espectador). Com a camisa celeste, Dirceu fez 228 gols em 608 jogos. Ele é o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Tostão, com 245.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Embora não fosse um típico camisa 10, coube ao craque Joãozinho vestir a camisa 10 do Cruzeiro na Copa Libertadores de 1976, conquistada pelo clube. Ele herdou o número porque Dirceu Lopes teve lesão no tendão de Aquiles e não pôde disputar o torneio continental.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Tostão II foi outro camisa 10 de destaque da história do Cruzeiro. Ele defendeu o clube entre 1982 e 1985 e não sentiu o peso da camisa ou o fato de ser homônimo de um dos maiores jogadores da história celeste.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Heriberto, agachado, ao centro, foi outro 10 do Cruzeiro nos anos 1980. Na foto, ele posa com o time campeão mineiro de 1987. Natural de Santa Rita do Sapucaí-MG, Heriberto Longuinho da Cunha vestiu a camisa azul entre 1986 e 1989.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Hamilton de Souza, o Careca, vestiu a camisa 10 do Cruzeiro na conquista do Campeonato Mineiro de 1990, sobre o Atlético. Foi dele, inclusive, o gol do título. Ele retornou à Toca em 1994, quando conquistou outro Estadual.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Hamilton de Souza, o Careca, vestiu a camisa 10 do Cruzeiro na conquista do Campeonato Mineiro de 1990, sobre o Atlético. Foi dele, inclusive, o gol do título. Ele retornou à Toca em 1994, quando conquistou outro Estadual.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Luís Fernando Flores foi o dono da camisa 10 do Cruzeiro no começo dos anos 1990. Foi bicampeão da Supercopa, em 1991 e 1992. Ficou no clube até 1997. No período, ainda ergueu as taças da Copa do Brasil de 1993 e 1996, e dos Mineiros de 1992, 1994, 1996 e 1997.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Boi, boi, boi, boi Boiadeiro, vê se faz um gol pra torcida do Cruzeiro! Marco Antônio Boiadeiro deu show no clube no começo dos anos 1990, tornou-se ídolo e ganhou essa música de presente dos cruzeirenses no Mineirão. Ele vestiu a 10 celeste na conquista da Supercopa de 1992. Foi ainda campeão da Supercopa de 1991, do Mineiro de 1992 e da Copa do Brasil de 1993.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Palhinha foi o camisa 10 do Cruzeiro no bi da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997. No clube, ainda faturou o Mineiro de 1997. Com a camisa azul, ele marcou 26 gols em 76 apresentações.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia peruano Roberto Palacios foi o camisa 10 que sucedeu Palhinha no Cruzeiro. Ele foi contratado após a conquista da Copa Libertadores de 1997 para ser o articulador das jogadas no Mundial daquele ano, diante do Borussia Dortmund da Alemanha. Ao fim do empréstimo, ele retornou ao Tecos, do México, detentor do seu passe à época.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Craque do futebol brasileiro nos anos 1980 e 1990, Valdo jogou pelo Cruzeiro entre 1998 e 2000. Mesmo veterano, mostrou toda sua classe com a camisa 10 do Cruzeiro e se tornou um ícones dessa posição no clube. Em 1998, foi vice da Copa do Brasil, da Copa Mercosul e do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, ergueu as taças do Mineiro de 1998, da Recopa Sul-Americana de 1998, da Copa Centro-Oeste de 1999 e da Copa dos Campeões Mineiros de 1999.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Jackson, natural de Codó, no Maranhão, vestiu a 10 do Cruzeiro entre 2000 e 2001. Teve altos e baixos com a camisa celeste e marcou dez gols em 87 partidas.
Foto: Jorge Gontijo/Estado de Minas - 15/05/2001
Apontado como um dos grandes camisas 10 do Cruzeiro, Alex marcou época na Toca. Ele vestiu a camisa azul em duas passagens (2001; 2002 a 2004) e contabilizou 64 gols e 61 assistências em 121 jogos. Alex ganhou duas edições do Campeonato Mineiro (2003 e 2004), uma Copa do Brasil (2003) e um Campeonato Brasileiro (2003).
Foto: Jorge Gontijo/EM/D.A Pres
Crizam Cesar de Oliveira Filho, o Zinho, vestiu em 2003 a camisa 10 do Cruzeiro, que pertencia a Alex. Ele fez parte do time campeão brasileiro e foi um dos grandes meias da história celeste.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Crizam Cesar de Oliveira Filho, o Zinho, vestiu em 2003 a camisa 10 do Cruzeiro, que pertencia a Alex. Ele fez parte do time campeão brasileiro e foi um dos grandes meias da história celeste.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Astro internacional, Rivaldo teve passagem-relâmpago pelo Cruzeiro em 2004. O craque chegou ao clube por indicação do Vanderlei Luxemburgo e acabou pedindo rescisão do vínculo quando o técnico deixou o clube devido a um desentendimento com os irmãos Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, presidente e vice de futebol. Foram 11 jogos e dois gols marcados. Rivaldo não vestiu a 10, mas é um 'típico 10' da história celeste.
Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas - 21/02/2004
Astro internacional, Rivaldo teve passagem-relâmpago pelo Cruzeiro em 2004. O craque chegou ao clube por indicação do Vanderlei Luxemburgo e acabou pedindo rescisão do vínculo quando o técnico deixou o clube devido a um desentendimento com os irmãos Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, presidente e vice de futebol. Foram 11 jogos e dois gols marcados. Rivaldo não vestiu a 10, mas é um 'típico 10' da história celeste.
Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas - 21/02/2004
Astro internacional, Rivaldo teve passagem-relâmpago pelo Cruzeiro em 2004. O craque chegou ao clube por indicação do Vanderlei Luxemburgo e acabou pedindo rescisão do vínculo quando o técnico deixou o clube devido a um desentendimento com os irmãos Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, presidente e vice de futebol. Foram 11 jogos e dois gols marcados. Rivaldo não vestiu a 10, mas é um 'típico 10' da história celeste.
Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas - 21/02/2004
Astro internacional, Rivaldo teve passagem-relâmpago pelo Cruzeiro em 2004. O craque chegou ao clube por indicação do Vanderlei Luxemburgo e acabou pedindo rescisão do vínculo quando o técnico deixou o clube devido a um desentendimento com os irmãos Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, presidente e vice de futebol. Foram 11 jogos e dois gols marcados. Rivaldo não vestiu a 10, mas é um 'típico 10' da história celeste.
Foto: Jorge Gontijo/ EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Revelado pelo América, Wagner vestiu a 10 do Cruzeiro por seis temporadas, entre 2004 e 2009. No período, foi tricampeão mineiro (2006, 2008 e 2009) e vice da Copa Libertadores de 2009. O meia se transferiu para o Lokomotiv de Moscou após deixar a Toca da Raposa II.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O argentino Montillo foi outro grande camisa 10 nos cem anos do Cruzeiro. Ele chegou à Toca da Raposa II em 2010 e foi vendido ao Santos em janeiro de 2013. Ao todo, realizou 122 jogos e marcou 36 gols.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O argentino Montillo foi outro grande camisa 10 nos cem anos do Cruzeiro. Ele chegou à Toca da Raposa II em 2010 e foi vendido ao Santos em janeiro de 2013. Ao todo, realizou 122 jogos e marcou 36 gols.
Foto: Pedro Vilela/Agência I7
Jogador de alto nível técnico, Roger foi um dos grandes meias a vestir a camisa do Cruzeiro. Ele disputou 99 partidas com a camisa azul e marcou 12 gols. Sua estreia foi contra o Atlético, na vitória por 3 a 1, no Mineirão. Pelo clube celeste, o jogador conquistou o título mineiro de 2011 e se destacou no clássico histórico contra o Galo, vencido por 6 a 1, na última rodada do Brasileiro do ano passado.
Foto: 28/08/2011. Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Jogador de alto nível técnico, Roger foi um dos grandes meias a vestir a camisa do Cruzeiro. Ele disputou 99 partidas com a camisa azul e marcou 12 gols. Sua estreia foi contra o Atlético, na vitória por 3 a 1, no Mineirão. Pelo clube celeste, o jogador conquistou o título mineiro de 2011 e se destacou no clássico histórico contra o Galo, vencido por 6 a 1, na última rodada do Brasileiro do ano passado.
Foto: 28/08/2011. Credito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Jogador de alto nível técnico, Roger foi um dos grandes meias a vestir a camisa do Cruzeiro. Ele disputou 99 partidas com a camisa azul e marcou 12 gols. Sua estreia foi contra o Atlético, na vitória por 3 a 1, no Mineirão. Pelo clube celeste, o jogador conquistou o título mineiro de 2011 e se destacou no clássico histórico contra o Galo, vencido por 6 a 1, na última rodada do Brasileiro do ano passado.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Gilberto, o maestro, começou a carreira como lateral-esquerdo. E foi nessa posição que passou pelo Cruzeiro em 1998 e 1999. No entanto, devido à alta qualidade técnica, o jogador migrou para o meio-campo e vestiu a 10 do Cruzeiro entre 2009 e 2011.
Foto: AFP PHOTO/Pablo PORCIUNCULA
Gilberto, o maestro, começou a carreira como lateral-esquerdo. E foi nessa posição que passou pelo Cruzeiro em 1998 e 1999. No entanto, devido à alta qualidade técnica, o jogador migrou para o meio-campo e vestiu a 10 do Cruzeiro entre 2009 e 2011.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Diego Souza teve rápida passagem pelo Cruzeiro, em 2013, no time que seria campeão brasileiro. Ele foi vendido ao Metalist da Ucrânia em julho daquele ano. O meia era dono da camisa 10 no time de Marcelo Oliveira, disputou 25 partidas com a camisa azul e marcou 8 gols.
Foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press.
Diego Souza teve rápida passagem pelo Cruzeiro, em 2013, no time que seria campeão brasileiro. Ele foi vendido ao Metalist da Ucrânia em julho daquele ano. O meia era dono da camisa 10 no time de Marcelo Oliveira, disputou 25 partidas com a camisa azul e marcou 8 gols.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Everton Ribeiro é um dos grandes craques da história do Cruzeiro e foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014. Por um capricho, não vestiu a 10, que foi de Diego Souza e Júlio Baptista no período. O meia disputou 116 jogos com a camisa celeste, marcou 24 gols e deu 36 assistências. Em janeiro de 2015, foi vendido por 15 milhões de euros ao Al Ahli, dos Emirados Árabes.
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Everton Ribeiro é um dos grandes craques da história do Cruzeiro e foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014. Por um capricho, não vestiu a 10, que foi de Diego Souza e Júlio Baptista no período. O meia disputou 116 jogos com a camisa celeste, marcou 24 gols e deu 36 assistências.
Foto: Ramon Lisboa/EM/D. A Press
Ricardo Goulart não vestiu a 10 do Cruzeiro, mas, assim como Everton Ribeiro, tinha todos os atributos para vestir essa camisa. Foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014, Ricardo Goulart foi um dos destaques do elenco celeste bicampeão Brasileiro (2013 e 2014), disputou 106 jogos e marcou 38 gols. Em janeiro de 2015, foi vendido por 15 milhões de euros ao Guangzhou Evergrande, da China.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Julio Baptista foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro em 2013 e 2014. O meia herdou a camisa 10 de Diego Souza (vendido) no time de Marcelo Oliveira. Ele fez 62 partidas no clube e marcou 17 gols, alguns deles decisivos, como no triunfo sobre o Vitória por 3 a 1, em 2013, que garantiu o título nacional.
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Julio Baptista foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro em 2013 e 2014. O meia herdou a camisa 10 de Diego Souza (vendido) no time de Marcelo Oliveira. Ele fez 62 partidas no clube e marcou 17 gols, alguns deles decisivos, como no triunfo sobre o Vitória por 3 a 1, em 2013, que garantiu o título nacional.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Julio Baptista foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro em 2013 e 2014. O meia herdou a camisa 10 de Diego Souza (vendido) no time de Marcelo Oliveira. Ele fez 62 partidas no clube e marcou 17 gols, alguns deles decisivos, como no triunfo sobre o Vitória por 3 a 1, em 2013, que garantiu o título nacional.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Talento puro. Assim pode ser definido o uruguaio Arrascaeta, camisa 10 do Cruzeiro entre 2015 e 2019. Em cinco anos, ele se tornou ídolo da torcida azul e o maior artilheiro estrangeiro da história do clube: 50 gols em 188 apresentações. Em janeiro de 2019, orientado pelo empresário Daniel Fonseca, o meia abandonou os treinos para forçar uma transferência para o Flamengo, que acabou ocorrendo por 18 milhões de euros. O clube mineiro ficou com 13 milhões de euros.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Talento puro. Assim pode ser definido o uruguaio Arrascaeta, camisa 10 do Cruzeiro entre 2015 e 2019. Em cinco anos, ele se tornou ídolo da torcida azul e o maior artilheiro estrangeiro da história do clube: 50 gols em 188 apresentações. Em janeiro de 2019, orientado pelo empresário Daniel Fonseca, o meia abandonou os treinos para forçar uma transferência para o Flamengo, que acabou ocorrendo por 18 milhões de euros. O clube mineiro ficou com 13 milhões de euros.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Apesar da saída conturbada do Cruzeiro no fim de 2019, Thiago Neves foi um dos mais talentosos jogadores a vestir a camisa 10 azul. Ele usava o número 30 e ficou com o 10 após a saída de Arrascaeta para o Flamengo. Contratado em janeiro de 2017, Neves marcou 41 gols e deu 23 assistências em 151 jogos pelo clube. Foram quatro títulos conquistados no período: dois do Campeonato Mineiro (2018 e 2019) e dois da Copa do Brasil (2017 e 2018).
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Apesar da saída conturbada do Cruzeiro no fim de 2019, Thiago Neves foi um dos mais talentosos jogadores a vestir a camisa 10 azul. Ele usava o número 30 e ficou com o 10 após a saída de Arrascaeta para o Flamengo. Contratado em janeiro de 2017, Neves marcou 41 gols e deu 23 assistências em 151 jogos pelo clube. Foram quatro títulos conquistados no período: dois do Campeonato Mineiro (2018 e 2019) e dois da Copa do Brasil (2017 e 2018).
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Grande contratação do Cruzeiro para a temporada de 2019, Rodriguinho quase não jogou na campanha que rebaixou o time à Série B do Campeonato Brasileiro. Após a saída de Thiago Neves, assumiu a camisa 10 celeste, mas fez apenas dois jogos em 2020. Ao todo, disputou 22 jogos pela Raposa e marcou oito gols.
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press
Após a saída de Rodriguinho em 2020, Régis chegou ao Cruzeiro e assumiu a camisa 10. O meia permaneceu na Toca da Raposa até o fim daquele ano, deixando o clube antes do fim da Série B. Ao todo, disputou 29 jogos e marcou três gols.
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press
Rafael Sobis teve duas passagens pelo Cruzeiro. Na primeira, entre 2016 e 2018, vestia a camisa 7 e conquistou um Campeonato Mineiro (2018) e duas Copas do Brasil (2017 e 2018). Já na segunda, entre 2020 e 2021, usou os números 23 e 10, mas não teve o mesmo sucesso dentro de campo. Se aposentou com festa marcante da torcida celeste no Mineirão. Marcou 37 gols em 177 jogos pelo time estrelado.
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Giovanni Piccolomo chegou ao Cruzeiro em 2020 e permaneceu no clube até o início de 2022. Em seus últimos sete jogos pela Raposa, vestiu a camisa 10. Ele foi o primeiro jogador a usar o número após depois da venda da SAF para Ronaldo. Ao todo, disputou 48 jogos e marcou sete gols pelo time celeste.
Foto: Staff Images/Cruzeiro
Associada a grandes jogadores no passado, a 10 do Cruzeiro está vaga desde a saída do meio-campista Giovanni Piccolomo, em abril deste ano, antes de a Segundona começar. O armador se transferiu para o Sport, por empréstimo.
Após a venda de De Arrascaeta para o Flamengo, em janeiro de 2019, o número foi usado por diversos jogadores, mas sem grande brilho. Além de Giovanni, também vestiram a 10 celeste os meias Rodriguinho e Régis e o atacante Rafael Sobis.
Camisas 10 campeões brasileiros
Em 1966, quando venceu a Taça Brasil e deu início à sua ascensão no futebol brasileiro, o Cruzeiro tinha como 10 o meia Dirceu Lopes, autor de 228 gols com a camisa estrelada.
Na conquista da Tríplice Coroa de 2003, o maestro Alex era quem usava a numeração. Além do Brasileirão, o ex-jogador ganhou o Campeonato Mineiro e a Copa do Brasil naquela temporada.
Já em 2013, quando o Cruzeiro foi tricampeão brasileiro, a camisa 10 foi primeiro utilizada por Diego Souza, que acabou sendo vendido no meio do ano para o Metalist, da Ucrânia. Depois de sua saída, o clube contratou o atacante Júlio Baptista, que assumiu o número e o utilizou também no tetracampeonato, em 2014.
Camisas 10 campeões da Copa do Brasil
Além de Alex, em 2003, outros meias vestiram a 10 da Raposa em conquistas da Copa do Brasil: Palhinha, em 1996; Jackson, em 2000; e De Arrascaeta, em 2017 e 2018. No primeiro título celeste, em 1993, coube a Éder Aleixo usá-la na decisão.
Camisas 10 campeões internacionais
Em 1976, quando venceu a Copa Libertadores, o Cruzeiro ainda não havia adotado numeração fixa. Apesar de ter entrado pro hall da fama do clube com o número 11, o ponta Joãozinho é quem portava a camisa 10 celeste na final contra o River Plate.
Nos troféus da Supercopa da Libertadores de 1991 e 1992, a numeração foi usada pelos meio-campistas Luís Fernando Flores e Boiadeiro, respectivamente.
Campeão da Copa do Brasil em 1996, Palhinha também utilizou a 10 na conquista da Copa Libertadores de 1997. Já na Recopa Sul-Americana de 1998, coube ao atacante Alex Alves vestir o número.
Veja todos os camisas 10 do Cruzeiro em conquistas nacionais e internacionais:
Taça Brasil de 1966: Dirceu LopesCopa Libertadores de 1976: Joãozinho Supercopa Libertadores de 1991: Luís Fernando Flores Supercopa Libertadores de 1992: Boiadeiro Copa do Brasil de 1993: Éder AleixoCopa do Brasil de 1996: PalhinhaCopa Libertadores de 1997: PalhinhaRecopa Sul-Americana de 1998: Alex AlvesCopa do Brasil de 2000: JacksonCopa do Brasil de 2003: AlexSérie A de 2003: AlexSérie A de 2013: Diego Souza / Júlio BaptistaSérie A de 2014: Júlio Baptista Copa do Brasil de 2017: De Arrascaeta Copa do Brasil de 2018: De Arrascaeta