Em entrevista à Ronaldo TV, Pezzolano explicou que pecava na marcação e nem de longe tinha a intensidade que exige de seus atletas no Cruzeiro (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)


Enquanto jogador, Paulo Pezzolano foi um meia com boa chegada na área e faro de gol. Revelado pelo Rentistas-URU, passou ainda por Athletico-PR, Defensor-URU, Peñarol-URU, Liverpool-URU, Mallorca-ESP, Hangzhou Greentown-CHI, Necaxa-MEX e Torque-URU. Hoje técnico do Cruzeiro, o uruguaio assegurou que não teria espaço no meio-campo da equipe que dirige na Série B.




Em entrevista ao programa Jogou onde?, da Ronaldo TV, Pezzolano explicou que pecava na marcação e nem de longe tinha a intensidade que exige de seus atletas no Cruzeiro.

"Não teria (espaço) não. Não teria porque se eu fosse o treinador hoje, não jogaria porque teria que ter intensidade. E às vezes o Pezzolano sofria quando não tínhamos a bola. Custava a regressar às vezes. Taticamente, defensivamente não era bom. Havia jogo que sim, corria. Hoje, para o que eu quero, não jogaria não", declarou.

Passagem pelo Athletico-PR


Também ao canal de Ronaldo, hoje sócio majoritário do Cruzeiro, Pezzolano lembrou da passagem discreta que teve pelo Athletico Paranaense em 2005 e 2006.




"Foi difícil. Eu vinha do Rentistas, um time pequeno no Uruguai. Fui goleador no Uruguai, artilheiro no Uruguai e me trouxeram para o Athletico-PR. O Athletico Paranaense tinha sido vice-campeão da Libertadores, tinha perdido a final contra o São Paulo um dia antes da minha chegada. Imagina, reforço! Jogava no Rentistas, meia, e jogar no futebol brasileiro me custou muito", disse.

"Sofri muito futebolísticamente (no Brasil), mas levei aprendizado, muitos amigos, e a gente brasileira, calorosa, alegre, e foi um ano muito bom", completou.

No Furacão, o meia Pezzolano atuou ao lado de jogadores como Aloísio, Dagoberto, Dênis Marques e Paulo André, hoje braço direito de Ronaldo nas gestões de Cruzeiro e Real Valladolid.