Rodriguinho, Régis e Giovanni Piccolomo utilizaram a camisa 10 do Cruzeiro nos últimos dois anos, mas sem sucesso (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press e Staff Images/Cruzeiro)


 
Associada a grandes jogadores no passado, a camisa 10 do Cruzeiro atualmente está vaga. A não ser que algum atleta do elenco a assuma nas próximas rodadas da Série B, esta será a segunda vez que isto ocorre na história do clube. 



 


Desde a saída de De Arrascaeta para o Flamengo, em janeiro de 2019, o número foi usado por diversos jogadores, mas sem grande brilho. Em 2022, a 10 ficou sem dono após o empréstimo de Giovanni Piccolomo ao Sport, em abril. O meia assumiu o número após a aposentadoria de Rafael Sobis, que o vestiu durante toda a temporada passada. 

Apesar de não ter repetido o sucesso dentro de campo que teve em sua primeira passagem pelo Cruzeiro, entre 2016 e 2018, Sobis recebeu o carinho da torcida em seu jogo de despedida no Mineirão. Mais de 60 mil cruzeirenses compareceram ao estádio naquela partida.

Camisa 10 'abandonada' pela primeira vez em 2020


Desde que a numeração fixa foi implementada no Cruzeiro, nos anos 2000, a primeira vez que o clube terminou a temporada sem um 10 foi em 2020. Em janeiro daquele ano, menos de dois após o rebaixamento do time celeste no Campeonato Brasileiro, Rodriguinho passou a utilizar o número, que antes pertencia a Thiago Neves. 

Porém, esse cenário durou apenas dois jogos, pois o meia-atacante deixou a Toca da Raposa dias depois. Já em abril, foi a vez de Régis vestir a camisa 10. Sem sucesso na Série B, o meio-campista deixou o clube em 1º de janeiro de 2021, a poucas semanas do fim do campeonato, estendido devido à pandemia de COVID-19.