Paulo Pezzolano (centro) exige mais do que criatividade de um meia: intensidade e agressividade na marcação (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
A 'camisa 10' do Cruzeiro está sem dono desde o começo de abril, com a saída de Giovanni para o Sport. Independentemente do número, poucos jogadores do atual elenco dirigido por Paulo Pezzolano têm as características de um meia clássico, de articulação, com capacidade de abrir as defesas adversárias.
João Paulo é o armador mais utilizado pelo treinador uruguaio. No momento, ele se recupera de uma lesão muscular na parte posterior da coxa direita. Outras opções são Fernando Canesin, Daniel Júnior (temporariamente devolvido ao sub-20) e Marco Antônio.
Estaria o clube disposto a buscar no mercado um 'camisa 10' típico para a janela do segundo semestre, que se abre em 18 de julho e se fecha em 15 de agosto? A pergunta foi feita ao diretor de futebol Pedro Martins durante o
podcast Superesportes Entrevista . Ele se manteve na defensiva, mas fez ponderações sobre o jogador de criação que hoje teria condições de entrar no esquema de Pezzolano.
De acordo com Martins, há exigências que são 'inegociáveis' para se atuar sob a batuta de Pezzolano. "Para jogar no clube, dentro desse novo modelo de jogo, e levando muito em consideração a opinião do Pezzolano, a gente vem analisando algumas características que são importantes e fundamentais. E tem alguns pontos que são inegociáveis, que a gente não abre mão para que se jogue no Cruzeiro. Uma delas é ser um atleta dinâmico, intensivo, agressivo", alertou.
"Você vê o time jogando hoje e é extremamente agressivo. Em qualquer possibilidade de chegada ou de permanência é sempre avaliado esse perfil de jogador. Se tiver alguma oportunidade de um jogador que se encaixe no modelo de jogo que a gente quer, a gente vai aproveitar. E desde que a gente consiga pagar a conta", acrescentou o diretor de futebol.
Histórico de grandes camisas 10
Historicamente, o Cruzeiro contou com grandes nomes vestindo a sua camisa 10 ou exercendo esta função em campo. A lista é enorme e tem, por exemplo, Guerino Isoni, Dirceu Lopes, Joãozinho, Tostão II, Heriberto, Careca, Luís Fernando Flores, Boiadeiro, Palhinha, Valdo, Alex, Zinho, Rivaldo, Wagner, Kelly, Gilberto, Montillo, Roger Flores, Everton Ribeiro, Diego Souza, Ricardo Goulart, Júlio Baptista, De Arrascaeta e Thiago Neves.
Cruzeiro 100 anos: camisas 10 marcantes do clube
Guerino Isoni, meio-campista das décadas de 1940 e 1950, foi o primeiro jogador a vestir a camisa 10 do Cruzeiro. (Reprodução do livro 'Guerino Isoni - O primeiro camisa 10 do Cruzeiro')
Foto: Reprodução do livro 'Guerino Isoni - O primeiro camisa 10 do Cruzeiro'
Guerino Isoni, meio-campista das décadas de 1940 e 1950, foi o primeiro jogador a vestir a camisa 10 do Cruzeiro. (Reprodução do livro 'Guerino Isoni - O primeiro camisa 10 do Cruzeiro')
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Dirceu Lopes marcou época com a camisa 10 do Cruzeiro nas décadas de 1960 e 1970. Fez parte do time campeão da Taça Brasil de 1966 e da Copa Libertadores de 1976 (como espectador). Com a camisa celeste, Dirceu fez 228 gols em 608 jogos. Ele é o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Tostão, com 245.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Embora não fosse um típico camisa 10, coube ao craque Joãozinho vestir a camisa 10 do Cruzeiro na Copa Libertadores de 1976, conquistada pelo clube. Ele herdou o número porque Dirceu Lopes teve lesão no tendão de Aquiles e não pôde disputar o torneio continental.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Tostão II foi outro camisa 10 de destaque da história do Cruzeiro. Ele defendeu o clube entre 1982 e 1985 e não sentiu o peso da camisa ou o fato de ser homônimo de um dos maiores jogadores da história celeste.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Heriberto, agachado, ao centro, foi outro 10 do Cruzeiro nos anos 1980. Na foto, ele posa com o time campeão mineiro de 1987. Natural de Santa Rita do Sapucaí-MG, Heriberto Longuinho da Cunha vestiu a camisa azul entre 1986 e 1989.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Hamilton de Souza, o Careca, vestiu a camisa 10 do Cruzeiro na conquista do Campeonato Mineiro de 1990, sobre o Atlético. Foi dele, inclusive, o gol do título. Ele retornou à Toca em 1994, quando conquistou outro Estadual.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Hamilton de Souza, o Careca, vestiu a camisa 10 do Cruzeiro na conquista do Campeonato Mineiro de 1990, sobre o Atlético. Foi dele, inclusive, o gol do título. Ele retornou à Toca em 1994, quando conquistou outro Estadual.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Luís Fernando Flores foi o dono da camisa 10 do Cruzeiro no começo dos anos 1990. Foi bicampeão da Supercopa, em 1991 e 1992. Ficou no clube até 1997. No período, ainda ergueu as taças da Copa do Brasil de 1993 e 1996, e dos Mineiros de 1992, 1994, 1996 e 1997.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Boi, boi, boi, boi Boiadeiro, vê se faz um gol pra torcida do Cruzeiro! Marco Antônio Boiadeiro deu show no clube no começo dos anos 1990, tornou-se ídolo e ganhou essa música de presente dos cruzeirenses no Mineirão. Ele vestiu a 10 celeste na conquista da Supercopa de 1992. Foi ainda campeão da Supercopa de 1991, do Mineiro de 1992 e da Copa do Brasil de 1993.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Palhinha foi o camisa 10 do Cruzeiro no bi da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997. No clube, ainda faturou o Mineiro de 1997. Com a camisa azul, ele marcou 26 gols em 76 apresentações.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia peruano Roberto Palacios foi o camisa 10 que sucedeu Palhinha no Cruzeiro. Ele foi contratado após a conquista da Copa Libertadores de 1997 para ser o articulador das jogadas no Mundial daquele ano, diante do Borussia Dortmund da Alemanha. Ao fim do empréstimo, ele retornou ao Tecos, do México, detentor do seu passe à época.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Craque do futebol brasileiro nos anos 1980 e 1990, Valdo jogou pelo Cruzeiro entre 1998 e 2000. Mesmo veterano, mostrou toda sua classe com a camisa 10 do Cruzeiro e se tornou um ícones dessa posição no clube. Em 1998, foi vice da Copa do Brasil, da Copa Mercosul e do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, ergueu as taças do Mineiro de 1998, da Recopa Sul-Americana de 1998, da Copa Centro-Oeste de 1999 e da Copa dos Campeões Mineiros de 1999.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Jackson, natural de Codó, no Maranhão, vestiu a 10 do Cruzeiro entre 2000 e 2001. Teve altos e baixos com a camisa celeste e marcou dez gols em 87 partidas.
Foto: Jorge Gontijo/Estado de Minas - 15/05/2001
Apontado como um dos grandes camisas 10 do Cruzeiro, Alex marcou época na Toca. Ele vestiu a camisa azul em duas passagens (2001; 2002 a 2004) e contabilizou 64 gols e 61 assistências em 121 jogos. Alex ganhou duas edições do Campeonato Mineiro (2003 e 2004), uma Copa do Brasil (2003) e um Campeonato Brasileiro (2003).
Foto: Jorge Gontijo/EM/D.A Pres
Crizam Cesar de Oliveira Filho, o Zinho, vestiu em 2003 a camisa 10 do Cruzeiro, que pertencia a Alex. Ele fez parte do time campeão brasileiro e foi um dos grandes meias da história celeste.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Crizam Cesar de Oliveira Filho, o Zinho, vestiu em 2003 a camisa 10 do Cruzeiro, que pertencia a Alex. Ele fez parte do time campeão brasileiro e foi um dos grandes meias da história celeste.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Astro internacional, Rivaldo teve passagem-relâmpago pelo Cruzeiro em 2004. O craque chegou ao clube por indicação do Vanderlei Luxemburgo e acabou pedindo rescisão do vínculo quando o técnico deixou o clube devido a um desentendimento com os irmãos Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, presidente e vice de futebol. Foram 11 jogos e dois gols marcados. Rivaldo não vestiu a 10, mas é um 'típico 10' da história celeste.
Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas - 21/02/2004
Astro internacional, Rivaldo teve passagem-relâmpago pelo Cruzeiro em 2004. O craque chegou ao clube por indicação do Vanderlei Luxemburgo e acabou pedindo rescisão do vínculo quando o técnico deixou o clube devido a um desentendimento com os irmãos Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, presidente e vice de futebol. Foram 11 jogos e dois gols marcados. Rivaldo não vestiu a 10, mas é um 'típico 10' da história celeste.
Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas - 21/02/2004
Astro internacional, Rivaldo teve passagem-relâmpago pelo Cruzeiro em 2004. O craque chegou ao clube por indicação do Vanderlei Luxemburgo e acabou pedindo rescisão do vínculo quando o técnico deixou o clube devido a um desentendimento com os irmãos Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, presidente e vice de futebol. Foram 11 jogos e dois gols marcados. Rivaldo não vestiu a 10, mas é um 'típico 10' da história celeste.
Foto: Marcos Michelin/Estado de Minas - 21/02/2004
Astro internacional, Rivaldo teve passagem-relâmpago pelo Cruzeiro em 2004. O craque chegou ao clube por indicação do Vanderlei Luxemburgo e acabou pedindo rescisão do vínculo quando o técnico deixou o clube devido a um desentendimento com os irmãos Alvimar de Oliveira Costa e Zezé Perrella, presidente e vice de futebol. Foram 11 jogos e dois gols marcados. Rivaldo não vestiu a 10, mas é um 'típico 10' da história celeste.
Foto: Jorge Gontijo/ EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O meia Kelly vestiu a camisa 10 do Cruzeiro em 2005 e fez uma ótima temporada. Foram 22 gols em 61 jogos. O desempenho em alto nível chamou atenção do Al Ain, dos Emirados Árabes, que o contratou na temporada seguinte.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Revelado pelo América, Wagner vestiu a 10 do Cruzeiro por seis temporadas, entre 2004 e 2009. No período, foi tricampeão mineiro (2006, 2008 e 2009) e vice da Copa Libertadores de 2009. O meia se transferiu para o Lokomotiv de Moscou após deixar a Toca da Raposa II.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O argentino Montillo foi outro grande camisa 10 nos cem anos do Cruzeiro. Ele chegou à Toca da Raposa II em 2010 e foi vendido ao Santos em janeiro de 2013. Ao todo, realizou 122 jogos e marcou 36 gols.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
O argentino Montillo foi outro grande camisa 10 nos cem anos do Cruzeiro. Ele chegou à Toca da Raposa II em 2010 e foi vendido ao Santos em janeiro de 2013. Ao todo, realizou 122 jogos e marcou 36 gols.
Foto: Pedro Vilela/Agência I7
Jogador de alto nível técnico, Roger foi um dos grandes meias a vestir a camisa do Cruzeiro. Ele disputou 99 partidas com a camisa azul e marcou 12 gols. Sua estreia foi contra o Atlético, na vitória por 3 a 1, no Mineirão. Pelo clube celeste, o jogador conquistou o título mineiro de 2011 e se destacou no clássico histórico contra o Galo, vencido por 6 a 1, na última rodada do Brasileiro do ano passado.
Foto: 28/08/2011. Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Jogador de alto nível técnico, Roger foi um dos grandes meias a vestir a camisa do Cruzeiro. Ele disputou 99 partidas com a camisa azul e marcou 12 gols. Sua estreia foi contra o Atlético, na vitória por 3 a 1, no Mineirão. Pelo clube celeste, o jogador conquistou o título mineiro de 2011 e se destacou no clássico histórico contra o Galo, vencido por 6 a 1, na última rodada do Brasileiro do ano passado.
Foto: 28/08/2011. Credito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Jogador de alto nível técnico, Roger foi um dos grandes meias a vestir a camisa do Cruzeiro. Ele disputou 99 partidas com a camisa azul e marcou 12 gols. Sua estreia foi contra o Atlético, na vitória por 3 a 1, no Mineirão. Pelo clube celeste, o jogador conquistou o título mineiro de 2011 e se destacou no clássico histórico contra o Galo, vencido por 6 a 1, na última rodada do Brasileiro do ano passado.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Gilberto, o maestro, começou a carreira como lateral-esquerdo. E foi nessa posição que passou pelo Cruzeiro em 1998 e 1999. No entanto, devido à alta qualidade técnica, o jogador migrou para o meio-campo e vestiu a 10 do Cruzeiro entre 2009 e 2011.
Foto: AFP PHOTO/Pablo PORCIUNCULA
Gilberto, o maestro, começou a carreira como lateral-esquerdo. E foi nessa posição que passou pelo Cruzeiro em 1998 e 1999. No entanto, devido à alta qualidade técnica, o jogador migrou para o meio-campo e vestiu a 10 do Cruzeiro entre 2009 e 2011.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Diego Souza teve rápida passagem pelo Cruzeiro, em 2013, no time que seria campeão brasileiro. Ele foi vendido ao Metalist da Ucrânia em julho daquele ano. O meia era dono da camisa 10 no time de Marcelo Oliveira, disputou 25 partidas com a camisa azul e marcou 8 gols.
Foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press.
Diego Souza teve rápida passagem pelo Cruzeiro, em 2013, no time que seria campeão brasileiro. Ele foi vendido ao Metalist da Ucrânia em julho daquele ano. O meia era dono da camisa 10 no time de Marcelo Oliveira, disputou 25 partidas com a camisa azul e marcou 8 gols.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Everton Ribeiro é um dos grandes craques da história do Cruzeiro e foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014. Por um capricho, não vestiu a 10, que foi de Diego Souza e Júlio Baptista no período. O meia disputou 116 jogos com a camisa celeste, marcou 24 gols e deu 36 assistências. Em janeiro de 2015, foi vendido por 15 milhões de euros ao Al Ahli, dos Emirados Árabes.
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Everton Ribeiro é um dos grandes craques da história do Cruzeiro e foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014. Por um capricho, não vestiu a 10, que foi de Diego Souza e Júlio Baptista no período. O meia disputou 116 jogos com a camisa celeste, marcou 24 gols e deu 36 assistências.
Foto: Ramon Lisboa/EM/D. A Press
Ricardo Goulart não vestiu a 10 do Cruzeiro, mas, assim como Everton Ribeiro, tinha todos os atributos para vestir essa camisa. Foi bicampeão brasileiro em 2013 e 2014, Ricardo Goulart foi um dos destaques do elenco celeste bicampeão Brasileiro (2013 e 2014), disputou 106 jogos e marcou 38 gols. Em janeiro de 2015, foi vendido por 15 milhões de euros ao Guangzhou Evergrande, da China.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Julio Baptista foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro em 2013 e 2014. O meia herdou a camisa 10 de Diego Souza (vendido) no time de Marcelo Oliveira. Ele fez 62 partidas no clube e marcou 17 gols, alguns deles decisivos, como no triunfo sobre o Vitória por 3 a 1, em 2013, que garantiu o título nacional.
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Julio Baptista foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro em 2013 e 2014. O meia herdou a camisa 10 de Diego Souza (vendido) no time de Marcelo Oliveira. Ele fez 62 partidas no clube e marcou 17 gols, alguns deles decisivos, como no triunfo sobre o Vitória por 3 a 1, em 2013, que garantiu o título nacional.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Julio Baptista foi bicampeão brasileiro com o Cruzeiro em 2013 e 2014. O meia herdou a camisa 10 de Diego Souza (vendido) no time de Marcelo Oliveira. Ele fez 62 partidas no clube e marcou 17 gols, alguns deles decisivos, como no triunfo sobre o Vitória por 3 a 1, em 2013, que garantiu o título nacional.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Talento puro. Assim pode ser definido o uruguaio Arrascaeta, camisa 10 do Cruzeiro entre 2015 e 2019. Em cinco anos, ele se tornou ídolo da torcida azul e o maior artilheiro estrangeiro da história do clube: 50 gols em 188 apresentações. Em janeiro de 2019, orientado pelo empresário Daniel Fonseca, o meia abandonou os treinos para forçar uma transferência para o Flamengo, que acabou ocorrendo por 18 milhões de euros. O clube mineiro ficou com 13 milhões de euros.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Talento puro. Assim pode ser definido o uruguaio Arrascaeta, camisa 10 do Cruzeiro entre 2015 e 2019. Em cinco anos, ele se tornou ídolo da torcida azul e o maior artilheiro estrangeiro da história do clube: 50 gols em 188 apresentações. Em janeiro de 2019, orientado pelo empresário Daniel Fonseca, o meia abandonou os treinos para forçar uma transferência para o Flamengo, que acabou ocorrendo por 18 milhões de euros. O clube mineiro ficou com 13 milhões de euros.
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Apesar da saída conturbada do Cruzeiro no fim de 2019, Thiago Neves foi um dos mais talentosos jogadores a vestir a camisa 10 azul. Ele usava o número 30 e ficou com o 10 após a saída de Arrascaeta para o Flamengo. Contratado em janeiro de 2017, Neves marcou 41 gols e deu 23 assistências em 151 jogos pelo clube. Foram quatro títulos conquistados no período: dois do Campeonato Mineiro (2018 e 2019) e dois da Copa do Brasil (2017 e 2018).
Foto: Arquivo EM/D. A Press
Apesar da saída conturbada do Cruzeiro no fim de 2019, Thiago Neves foi um dos mais talentosos jogadores a vestir a camisa 10 azul. Ele usava o número 30 e ficou com o 10 após a saída de Arrascaeta para o Flamengo. Contratado em janeiro de 2017, Neves marcou 41 gols e deu 23 assistências em 151 jogos pelo clube. Foram quatro títulos conquistados no período: dois do Campeonato Mineiro (2018 e 2019) e dois da Copa do Brasil (2017 e 2018).
Foto: Arquivo EM/D. A Press
A questão é que, além da criatividade, Pezzolano não abre mão do perfil 'operário', que contribui na marcação sob pressão na tentativa de roubar a bola do adversário. Essa condição reduz o leque de opções do Cruzeiro no mercado.
"Para uma contratação dar certo não adianta só ter o gosto pessoal ou você analisar o atleta só naquele contexto. Tem que fazer o exercício de tirar ele daquele contexto em que está inserido, trazer ele para o nosso elenco atual, para o nosso nível de exigência atual, e avaliar: esse investimento vale a pena?", indagou Pedro Martins.
"Não é fácil fazer esse exercício. E esse debate é constante e você não sabe às vezes quantas horas a gente leva para identificar se uma contratação pode dar certo e pode dar errado", concluiu o diretor de futebol do Cruzeiro.
Ouça a íntegra do podcast com Pedro Martins, diretor de futebol do Cruzeiro: