O Cruzeiro protocolou, na manhã desta quarta-feira (30), pedido de efeito suspensivo para ter o técnico Paulo Pezzolano no banco de reservas no clássico deste sábado (2), diante do Atlético, pela decisão do Campeonato Mineiro.
Na última segunda-feira (28), o uruguaio foi suspenso por quatro jogos em função das confusões no duelo diante do Atlético, em 6 de março, na primeira fase do Estadual. A decisão sobre o efeito suspensivo caberá ao relator do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG), Gabriel Cunha Pereira.
O treinador foi enquadrado pela 3ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) no artigo 243.F, que diz sobre "ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto". Pezzolano, que já cumpriu um jogo de suspensão, teria xingado o árbitro Igor Junio Benevenuto.
No último clássico, Pezzolano já estava suspenso. Por esse motivo, ele assistiu ao jogo nas arquibancadas do Mineirão. Segundo relato de Benevenuto, ao término da partida, vencida pelo Atlético por 2 a 1, o técnico subiu o túnel dos vestiários e adentrou o gramado gritando: "árbitro ladrão, vocês são todos ladrões, olha o que vocês fizeram, quero falar com o árbitro, esse ladrão!".
Em 11 de março, ao Superesportes, o treinador negou que tenha xingado o árbitro da partida. "Não entrei em campo, nunca entrei em campo.. Estava nas escadas. Eu acho que ele não me viu. Tá bem? Pode ter sido falado por outra pessoa. Ele não me viu. Havia seis policiais à frente, fiquei na escada, ele não me viu. Com certeza, falo 100%", garantiu.
"Ele pode falar o que quiser, mas ele não me viu. Com certeza não me viu. Não ouviu nunca o que falei pra ele. Muita gente, muito barulho. Se escutou alguma pessoa que estava perto, pode ser. Mas ele não me escutou, com certeza", complementou Paulo Pezzolano.
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