O Cruzeiro não terá Paulo Pezzolano à beira de campo no clássico contra o Atlético, às 18h deste domingo, no Mineirão, pela nona rodada do Campeonato Mineiro. Expulso no empate por 2 a 2 com o Villa Nova, em 20 de fevereiro, no Independência, pela oitava rodada, o treinador será substituído pelo auxiliar Martín Varini.
Em entrevista coletiva, Pezzolano exaltou as qualidades de Varini, com quem sempre está conversando sobre as estratégias da equipe para cada partida e compartilha ideias em comum.
“Martín e eu somos um. A equipe inteira, também em construção dentro do Cruzeiro, é somente uma. Seja quem passa água para a gente, corta o gramado, passa a roupa, somos um. Então, a cabeça de Martín é a minha cabeça. Ele fará o mesmo que eu no jogo”.
“Sempre estamos conversando, nos comunicando e sabendo o que queremos para o jogo e para a equipe. Estou tranquilo. Sou o treinador, mas quem está comigo, o assistente técnico, sabe mais que eu. O Martín será melhor que eu, assim penso”.
Varini, de 30 anos, dirigiu o Cruzeiro nas vitórias sobre Democrata (1 a 0), no Mineirão, e Tombense (3 a 0), no estádio Almeidão, em Tombos. Nas ocasiões, Pezzolano se encontrava em isolamento devido ao teste positivo para COVID-19.
Para encarar o Atlético fora de casa, a comissão técnica estuda a chance de um esquema tático voltado para marcação e contra-ataques. Por isso, Pedro Castro e Matheus Bidu surgem como opções. Waguininho e Giovanni, ambos com incômodo muscular, estão fora.
O provável time terá Rafael Cabral; Rômulo, Oliveira, Eduardo Brock e Rafael Santos; Willian Oliveira, Filipe Machado, Pedro Castro (Matheus Bidu) e João Paulo; Vitor Roque e Edu.
Com os mesmos 19 pontos do Atlético, o Cruzeiro precisa da vitória para recuperar a liderança, já que leva desvantagem no saldo de gols: 13 a 8. No estadual, o time celeste ganhou seis jogos, empatou um e perdeu um.