A sede da Federação Mineira de Futebol (FMF) está de novo nos holofotes graças ao segundo protesto da torcida do Cruzeiro num intervalo de 21 dias. Desta vez, a reclamação recai principalmente em cima da arbitragem. Foram jogados ovos e milho em frente ao edifício da entidade, na Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Os cruzeirenses se dizem prejudicados em alguns lances decisivos nas partidas do Estadual até aqui. A derrota para o América (0 a 2), no Mineirão, por exemplo, está no topo da lista da torcida azul pelos erros da equipe de arbitragem.
Na ocasião, em 2 de fevereiro, o Cruzeiro teve um gol mal anulado aos 15 minutos, antes de o América balançar as redes. Em seguida, Waguininho foi bem expulso. Ele agrediu o lateral Patric com vários socos em uma corrida na disputa de espaço no lado esquerdo do ataque celeste. Contudo, clube e torcida questionam o critério para a aplicação de cartões no restante do clássico.
Primeiro protesto
Em 22 de janeiro, irritado com a tabela do Campeonato Mineiro, um grupo organizado de torcedores do Cruzeiro identificado como 'Pokas Ideia' protestou. Usando expressões como "FMF de Franga" e "Globolixo", a torcida se dizia muito insatisfeita com os horários inusitados dos jogos da Raposa no Mineiro. Quarta-feira, às 17h, 17h30 e 18h, e domingo, às 20h30, eram alguns deles. Cinco dias depois a FMF ajustou os horários.
O Cruzeiro entra em campo contra o Tombense neste sábado, às 19h, no estádio Almeidão, em Tombos, pela 7ª rodada do Campeonato Mineiro. A Raposa lidera a competição com 12 pontos.