Edu voltou a balançar a rede pelo Cruzeiro na vitória por 1 a 0 sobre o Democrata-GV, nesta quarta-feira, no Mineirão, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro. A jogada decisiva ocorreu no último lance, aos 53 minutos do segundo tempo, em finalização de cabeça. Agora, o camisa 99 tem três gols em cinco partidas no estadual. E segue empenhado nos treinamentos para melhorar os números, ajudar o elenco a alcançar os objetivos em 2022 e escrever seu nome na história do clube.

“Falei para todo mundo que era a maior chance da minha vida. Pode ser que dê errado, que em um jogo ou outro eu não faça gol, mas se depender da competência, do meu trabalho e da minha dedicação, terei uma passagem de muito sucesso aqui. Vivo isso aqui todo dia, sinto-me querido e abraçado por todo mundo, desde funcionários, atletas, comissão e torcida. Será sempre assim: até o último segundo do jogo estarei representando o Cruzeiro e dando o meu máximo até o final”, declarou o artilheiro da Série B de 2021, com 17 gols em 33 jogos pelo Brusque, em entrevista ao canal O Tempo Sports.

O Cruzeiro encontrou muitas dificuldades para superar a marcação do Democrata, que armou uma retranca com dez jogadores atrás da linha da bola. A Pantera recuou ainda mais após a expulsão do lateral-esquerdo Weslley, aos 20 minutos da etapa final, além de recorrer à “catimba” com os sucessivos pedidos de atendimento médico. Por causa das várias paralisações, o árbitro Wanderson Alves de Souza deu 10 minutos de acréscimo.

As tentativas de esfriar o jogo por parte do adversário foram criticadas por Edu. “Foi uma partida muito complicada. Além de ter uma equipe muito boa e competitiva, o Democrata não veio para jogar futebol. Isso atrapalhou bastante a nossa equipe. Toda vez que tínhamos algum ímpeto na partida, eles paravam o jogo caindo, pedindo atendimento, isso dificultava um pouco o ritmo de jogo”.

O centroavante também explicou a estratégia de posicionamento para o Cruzeiro aproveitar o jogo aéreo. Houve um pedido para que Eduardo Brock cruzasse da intermediária, em vez de fazer o passe em direção a Matheus Bidu na linha de fundo. Com qualidade nos lançamentos, o zagueiro colocou efeito na bola, e Edu, protegido pelo “paredão” de Maicon, cabeceou forte para baixo. A redonda quicou no gramado, tocou no travessão e entrou.

“Antes da bola chegar ao Brock, eu pedi a ele para cruzar direto, pois o Bidu estava ficando sem espaço para cruzar. Thiago e eu estávamos nos movimentando em vão. Ali foi uma jogada que ensaiamos entre a gente - não com o Brock cruzando, foi de jogo. Mas o Maicon fez uma parede fantástica, e eu pude cabecear a bola sem marcação, o que facilitou para mim”.