Marcelo Moreno em jogo entre Cruzeiro e Confiança, pelo Campeonato Brasileiro 2021, no Mineirão, em Belo Horizonte (Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro)
Assim, os últimos dias do Flecheiro em BH serviram para para definir os termos de rescisão contratual. O atleta recusou a oferta do clube de diminuir os salários em 60% e antecipar o encerramento do vínculo de dezembro para abril de 2022.
Jogadores do Cruzeiro na temporada 2022
Rafael Cabral (goleiro)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Denivys (goleiro)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Gabriel Dias (lateral-direito)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Rafael Santos (lateral-esquerdo)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Matheus Bidu (lateral-esquerdo)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Maicon (zagueiro)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Sidnei (zagueiro)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Eduardo Brock (zagueiro)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Mateus Silva (zagueiro)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Adriano (volante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Lucas Ventura (volante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Filipe Machado (volante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Pedro Castro (volante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Willian Oliveira (volante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Rômulo (volante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Giovanni (armador)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
João Paulo (armador)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Marco Antônio (armador)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Bruno José (atacante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Edu (atacante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Vitor Leque (atacante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Marcelo Moreno (atacante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Waguininho (atacante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Thiago (atacante)
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Trajetória no Cruzeiro
Marcelo Moreno iniciou a sua história no Cruzeiro em março de 2007, quando teve os direitos adquiridos por US$ 400 mil (R$ 830 mil na época) por empresários, que repassaram 40% sem custos à Raposa. O então garoto de 19 anos havia contribuído para o acesso do Vitória à Série B, em 2006, ao marcar 12 gols na Terceira Divisão.
A estreia de Marcelo pelo Cruzeiro foi na derrota por 3 a 0 para o Corinthians, na segunda rodada do Campeonato Brasileiro de 2007, no Mineirão. Apesar do placar, ele deixou boa impressão ao entrar na etapa complementar e cabecear uma bola no travessão.
No decorrer da Série A, Moreno ganhou oportunidades com o técnico Dorival Júnior e terminou o ano com seis gols em 14 partidas. A Raposa obteve a classificação para a fase preliminar da Copa Libertadores ao alcançar a quinta colocação no Brasileirão.
Na temporada 2008, Moreno virou a referência no ataque e anotou 15 gols em 22 jogos. Campeão mineiro com direito a gols nos dois jogos da decisão contra o rival Atlético (vitórias por 5 a 0 e 1 a 0), o boliviano também se destacou na Libertadores, na qual dividiu a artilharia com o paraguaio Salvador Cabañas, com oito gols.
Em maio de 2008, Marcelo Moreno foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por US$ 9 milhões, e o Cruzeiro teve direito a 40% do valor. Posteriormente, vestiu as camisas de Werder Bremen, da Alemanha, e Wigan, da Inglaterra, até ser comprado por quase R$ 15 milhões pelo Grêmio, em 2012.
Foi o Grêmio quem emprestou Marcelo ao Cruzeiro em uma época de alegrias para a torcida. Em 2014, o boliviano contribuiu para o título brasileiro ao marcar 15 gols em 32 partidas - mesmo número de Ricardo Goulart (26 jogos). No geral, fechou o ano com 24 gols em 57 jogos, ganhando também o estadual no primeiro semestre.
Em 2015, Marcelo Moreno saiu do Cruzeiro e foi negociado pelo Grêmio para jogar na China, onde ficou até janeiro de 2020. Em cinco anos, fez 55 gols em 100 partidas: Changchun Yatai (22 gols em 53 jogos), Wuhan Zall (25 gols em 34 jogos) e Shijiazhuang Ever Bright (oito gols em 13 jogos).
Em fevereiro de 2020, Moreno afirmou ter abrido mão de R$ 50 milhões de salários a serem recebidos na China para regressar ao Brasil com a missão de ajudar o Cruzeiro no acesso à Primeira Divisão Nacional. Porém, o time foi mal nas duas edições da Série B: 11º em 2020, com 49 pontos, e 14º em 2021, com 48.
Se por um lado o camisa 9 não repetiu os bons momentos na Toca, por outro se tornou protagonista da Bolívia. Nos últimos dois anos, ele esteve 19 vezes em campo pela seleção e anotou 12 gols. O ótimo rendimento deu origem à tese (em tom de brincadeira) de que o sucesso de Marcelo em La Verde se dá pelo uso do sobrenome Martins.