Ronaldo também falou em 'gratidão eterna' ao Cruzeiro (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Agora sócio majoritário da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Cruzeiro, o ex-jogador Ronaldo explicou por que assumiu a gestão do clube. Em live dedicada aos sócios da Raposa nesta quarta-feira (12), o Fenômeno garantiu que não pensou no lado financeiro e citou dois fatores decisivos.


O empresário disse que tem uma gratidão eterna pelo fato de o Cruzeiro ter sido seu primeiro time. Revelado em 1993, o ex-atacante marcou 56 gols em 58 partidas com a camisa celeste e conquistou a Copa do Brasil de 1993 e o Campeonato Mineiro de 1994 no clube.
"Primeiro que sou eternamente grato ao Cruzeiro pelas portas que me foram abertas no início da minha carreira, onde pude me projetar para o mundo. Ontem mesmo eu estava vendo o primeiro troféu que ganhei pelo clube, um amistoso em Portugal, ele me trouxe boas memórias", afirmou Ronaldo.

Dazn

O acordo de intenção de compra de 90% da SAF celeste foi assinado pelo ex-jogador em 18 de dezembro de 2021. Segundo a XP Investimentos, que intermediou a negociação, ele investirá cerca de R$ 400 milhões no clube ao longo dos próximos anos.




Ronaldo garantiu que assumiu o desafio porque é movido a legado. Além disso, o Fenômeno vê a instituição com um grande potencial no futebol.

"Aqueles que imaginam que é o dinheiro que está me motivando, muito pelo contrário. Eu sou movido a legado. Sou extremamente movido e meu combustível é o legado. Vejo um potencial muito grande no Cruzeiro, uma instituição enorme, com projeção internacional, com uma base de dados de torcedor gigante. O que eu quero é escrever uma história linda, trazer o Cruzeiro de volta para a elite do futebol brasileiro e deixar esse legado para o torcedor. E nós vamos conseguir!", explicou.

Com dívida próxima a R$ 1 bilhão, o desafio de colocar o Cruzeiro de volta na Série A do Campeonato Brasileiro é dos maiores. Mesmo assim, o empresário afirmou, nessa terça-feira, que não pretende deixar o clube, ainda que o contrato permita a não concretização do negócio.