Deivid foi durante muito tempo homem de confiança de Sérgio (Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro)

Cruzeiro  quer contar, na gestão do futebol em 2022, com os trabalhos de  Alexandre Mattos , cuja passagem no clube entre 2012 e 2014 o tornou conhecido em todo Brasil. O presidente Sérgio Santos Rodrigues não pretende cometer erros do passado, quando apostou em nomes pouco expressivos, que não vingaram.




Com Sérgio Rodrigues, o Cruzeiro caminha para ter o quinto diretor de futebol diferente – hoje o cargo está vago. Passaram pelo clube nessa função Ricardo Drubscky, Deivid, André Mazzuco e Rodrigo Pastana. Nenhum deles conseguiu fazer trabalho consistente.

Dos cinco, apenas Ricardo Drubscky está empregado em um clube de futebol. Ele lidera o Boston City, agora como treinador. O time de Manhuaçu está na fase final da Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.  

Drubscky foi contratado pelo Conselho Gestor para trabalhar como diretor de futebol de base em dezembro de 2019. Em março, ele assumiu a direção de futebol profissional, ocupando as funções de Ocimar Bolicenho. Foi desligado da Raposa em outubro de 2020, já na gestão de Sérgio Rodrigues.

Em seguida, quem assumiu o cargo foi Devid, que sempre foi o braço direito do atual presidente no futebol. O ex-jogador mudou de posto em janeiro de 2021, quando o Cruzeiro anunciou André Mazzuco, que teve passagem destacada pelo Vasco.




Em Belo Horizonte, Mazzuco trabalhou na montagem do elenco da atual temporada ao lado do então técnico celeste Felipe Conceição. Com a chegada do paranaense, Deivid passou a exercer o cargo de diretor técnico, para o qual foi contratado no início da gestão de Sérgio Santos Rodrigues.

Em junho, Deivid deixou o clube. O desligamento ocorreu dias depois do vazamento de áudios de conversas entre ele e o empresário André Cury. Deivid pediu ajuda a Cury na contratação de jogadores e atribuiu ao presidente a culpa da briga entre o Cruzeiro e o agente. Isso foi o suficiente para a demissão.

Mazzuco, por sua vez, ficou pouco tempo na Toca: em maio, ele aceitou convite para trabalhar no Santos. No time paulista, o risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro fez a diretoria demitir parte da gestão de futebol em outubro, incluindo o ex-cruzeirense. Desde então, Mazzuco está desempregado.




Em junho, o Cruzeiro contratou Rodrigo Pastana, que estava no CSA. Quando anunciou a chegada do dirigente, o clube publicou uma nota no site oficial dizendo que ele era "especialista em acessos".

Apesar disso, a Raposa ficou longe de voltar à elite, chegando a brigar contra o rebaixamento. Em outubro, Pastana deixou o clube e segue desempregado. De acordo com a imprensa de Santa Catarina, ele está na mira da Chapecoense para o ano que vem.