Vanderlei Luxemburgo disse que manutenção do Cruzeiro na Série B é muito pouco (Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)



Vanderlei Luxemburgo celebrou a vitória do Cruzeiro por 2 a 0 sobre o Brusque, nessa terça-feira, mas ressaltou que o clube alcançou muito pouco para sua grandeza. O triunfo no Mineirão lotado praticamente definiu a permanência celeste na Série B e espantou o fantasma do rebaixamento à Terceira Divisão.




"Dei os parabéns aos jogadores por manter o time na Segunda Divisão. Mas isso é muito pouco para a grandeza do Cruzeiro. Tem que pensar diferente. Tem que pensar no Cruzeiro desta torcida que apareceu hoje aqui", disse Luxemburgo.

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"É muito pouco para o Cruzeiro. Quero o Cruzeiro de Primeira Divisão e que os jogadores fiquem insatisfeitos com derrotas que não podem acontecer. O Cruzeiro tem que montar um planejamento de Primeira Divisão jogando a Segunda Divisão", acrescentou em outro momento da entrevista coletiva.

Em 2022, o Cruzeiro disputará sua terceira edição consecutiva da Série B. Desde que foi rebaixado, em 2019, o time celeste não conseguiu sequer ultrapassar a 10ª colocação na Segunda Divisão. Decisões da administração do presidente Sérgio Santos Rodrigues, especialmente no departamento de futebol, receberam muitas críticas dos torcedores. Ele assumiu o clube em junho de 2020.




A permanência de Luxemburgo para a próxima temporada dependerá, justamente, de um planejamento diferente visando ao próximo ano. Na mesma entrevista, o treinador negou que já exista um acordo para a renovação de seu contrato, que acaba no mês que vem. Nessa segunda, Sérgio Rodrigues havia dado declaração que indicava para um acerto próximo.

“Com todo o respeito ao presidente, está apalavrado que ele quer que eu continue e que eu quero que ele continue, mas nós não discutimos nada sobre aquilo que tem que ser feito. Não adianta eu falar que quero continuar e ele falar que quer que eu continue. Tem que saber o que ele quer fazer e eu quero saber o que eu quero fazer. Se as coisas baterem, vai dar certo. Se não bater, não tem como ficar. É bem simples isso aí”, completou Luxemburgo.