O Cruzeiro venceu o Brusque por 2 a 0 nesta terça-feira (9). A vitória celeste trouxe alívio para torcedores e jogadores, que festejaram no Mineirão a permanência do clube na Série B em 2022.  Em meio às comemorações no gramado, o meia  Giovanni , autor de um dos gols, desabafou sobre a liberação de um público de apenas 35 mil pessoas no estádio, condição imposta pela operadora Minas Arena.

A administradora do Gigante da Pampulha recusou as demandas do Cruzeiro por novos ingressos, alegando que problemas operacionais impediriam o time de jogar com capacidade máxima no Mineirão. O rival Atlético, por sua vez, teve autorização para comercializar carga total em seus dois últimos compromissos no estádio.

 

 

 

"Primeiro, a gente fica muito feliz com o resultado. Era o nosso objetivo vencer. (Precisamos) agradecer o apoio do nosso torcedor que, de acordo com o que foi prometido de ingressos, veio e compareceu. A gente fica chateado do Mineirão não estar lotado, do maior clube do estado não liberar os ingressos que eram permitidos. Nosso rival joga com carga máxima, é justo nós jogarmos também. Não tem desculpa de funcionário trabalhar. Nós estávamos no meio de uma pandemia que os funcionários viriam com o maior prazer", disse o camisa 28. 

 

No último domingo (7), o estádio recebeu mais de 60 mil pessoas no clássico entre América e Atlético, pela Série A. A diferença entre os jogos incomodou o presidente celeste, que afirmou haver um desrespeito “com o povo mineiro, sobretudo com o torcedor cruzeirense”. 

O Cruzeiro é o décimo colocado da Série B. Com 46 pontos, oito a mais que o Londrina, primeiro time do Z4, a equipe está praticamente livre de chances de rebaixamento. A Raposa volta a jogar no próximo domingo (14), quando viaja até Salvador, na Bahia, para enfrentar o Vitória. O duelo será válido pela 36ª rodada.