Cruzeiro na mira? Fundo de investimento quer comprar time do Brasil
Fundo de Investimentos Públicos da Arábia Saudita ainda não definiu alvo no país
Por Redação
15/10/2021 13:46
- Atualizado em: 15/10/2021 17:09
Cruzeiro está próximo da bancarrota (Foto: Rodolfo Rodrigues/Cruzeiro)
Vivendo a maior crise da história, o
Cruzeiro
parece ter apenas uma alternativa viável para continuar existindo: a venda de parte das ações da SAF para algum bilionário. Até o momento, a diretoria não conseguiu prospectar nenhum comprador.
De acordo com a imprensa internacional, há investidores no mercado procurando clubes. Depois de comprar o Newcastle United, o
Fundo de Investimentos Públicos da Arábia Saudita
mira a aquisição de outros três times. Um deles seria brasileiro, mas ainda não está definido.
Segundo o jornal italiano 'Libero Quotidiano', dois alvos já foram escolhidos:
Inter de Milão
, na Itália, e
Olympique de Marseille
, na França.
De acordo com a publicação italiana, os sauditas tem um plano a longo prazo de investir no futebol e ganhar visibilidade ao redor do mundo.
O jornal 'AS' publicou que o fundo já se encontrou com os donos da Inter. O preço pedido foi de 1 bilhão de euros (R$ 6,4 bilhões).
O Fundo de Investimentos Públicos da Arábia Saudita pagou 300 milhões de euros, cerca de R$ 2,2 bilhões, no Newcastle.
Com a SAF, o Cruzeiro formará uma empresa para gerenciar as atividades do futebol, poderá vender até 49% de suas ações no mercado e manterá a associação civil como sócio majoritário.
O conselho de administração da SAF administrará as atividades de futebol e se responsabilizará por nomear um CEO e uma diretoria. A composição do grupo será discutida no acordo de acionistas.
Empresários milionários que torcem pelo Cruzeiro
Pedro Lourenço, do Supermercados BH
Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press
Régis Campos, da construtora Emccamp
Foto: Reprodução/Cruzeiro
Eugênio Mattar, da Localiza
Foto: Alexandre Rezende/Nitro/Divulgação
Patrícia Costa e Thiago Costa, da Vilma Alimentos
Foto: Cláudio Cunha/Ascom Vilma Alimentos
Emílio Brandi, ex-proprietário da distribuidora de alimentos Nova Safra
Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
Paulo Henrique Pentagna Guimarães, do banco BS2 (antigo Bonsucesso)
Foto: VIPCOMM
Alexandre Poni, do supermercado Verdemar
Foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press
Pietro Sportelli, da Aethra
Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
Bruno Vicintin, ex-dirigente do Cruzeiro e vice-presidente da Rima Industrial
Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A. Press
Vittorio Medioli, do Grupo Sada
Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
Saulo Fróes, da Lokamig
Foto: Mari Lemos/Divulgação
Sandro Gonzalez, da Transpes
Foto: Cruzeiro/Divulgação
Aquiles Diniz, ex-sócio do Banco Inter
Foto: Arquivo pessoal
Assim, quase todos os ativos do Cruzeiro (direitos econômicos de atletas, direitos de transmissão, programa de sócio, publicidade e patrocínio) ficarão sob gestão empresarial. Por outro lado, imóveis e clubes de lazer continuarão como patrimônio da associação.
O valor das ações da SAF está sendo definido com auxílio da consultoria norte-americana Alvarez & Marsal. O Cruzeiro entende que, apesar das crises financeira e esportiva, a marca do clube é muito atrativa e pode gerar grande potencial de valorização.
De acordo com o Cruzeiro, os recursos arrecadados com a venda de participação na SAF serão destinados prioritariamente para o pagamento de dívidas mais onerosas, além de investimento no elenco e na infraestrutura dos centros de treinamentos.