"Vamos ver o que acontece pela frente". Assim, Vanderlei Luxemburgo fez mistério sobre a sequência de seu trabalho no Cruzeiro na próxima temporada.
Depois do empate por 1 a 1 com o Guarani, nesta quarta-feira, no Brinco de Ouro, em Campinas-SP, o treinador apontou que não "abandona o barco" em 2021, mas deixou o futuro em aberto para a próxima temporada. Ele tem contrato com a Raposa até dezembro de 2022.
"Temos que jogar com dignidade até o fim da temporada e, independentemente do que vai acontecer na próxima, eu como profissional preciso fazer uma análise das coisas que estão acontecendo, que vão acontecer até o fim da temporada, e começar a projetar", disse.
Embora siga com o discurso de que o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro ainda é possível, o treinador reconhece que está cada vez mais difícil. De acordo com o Departamento de Matemática da UFMG, o Cruzeiro tem apenas 0.056% de chance de disputar a elite do futebol nacional, em 2022.
"Ficou mais complicado (o acesso). Mas o Cruzeiro não acabou. Não termina (ao fim) da temporada. Claro que, dentro do que estamos vendo, eu já falei que abandonar o barco de jeito nenhum. Estaremos juntos. Obviamente, tenho obrigação como profissional de ver o que está acontecendo, olhar na base, começar a dar uma analisada no geral. É um trabalho muito interno. Temos obrigação, esse grupo que está aí, terminar a temporada com dignidade e buscar mais pontos possíveis. Isso que vou cobrar deles", garantiu Luxa.
No acerto com o Cruzeiro, em agosto, o treinador cobrou que os salários dos jogadores e de funcionários fossem quitados em dia. O clube até regularizou os pagamentos, mas voltou a atrasar os vencimentos e causou incômodo internamente. Há uma promessa de nova ajuda do empresário Pedro Lourenço, do Supermercados BH, para que o clube cumpra com suas obrigações contratuais.
Diretor-técnico do Cruzeiro e homem de confiança de Luxemburgo, Ricardo Rocha afirmou, em entrevista na última semana, que, com salários atrasados, "a coisa não funciona" .
No acerto com o Cruzeiro, em agosto, o treinador cobrou que os salários dos jogadores e de funcionários fossem quitados em dia. O clube até regularizou os pagamentos, mas voltou a atrasar os vencimentos e causou incômodo internamente. Há uma promessa de nova ajuda do empresário Pedro Lourenço, do Supermercados BH, para que o clube cumpra com suas obrigações contratuais.
Diretor-técnico do Cruzeiro e homem de confiança de Luxemburgo, Ricardo Rocha afirmou, em entrevista na última semana, que, com salários atrasados, "a coisa não funciona" .
Após o empate com o Guarani, o Cruzeiro segue estacionado na segunda parte da tabela da Série B. O time celeste é o 15° colocado, com 32 pontos - cinco a mais que o Londrina, que abre a zona de rebaixamento. Primeiro clube do G4, o Avaí tem 46 pontos.