Ricardo Rocha é homem de confiança de Luxemburgo no Cruzeiro (Foto: Rodolfo Rodrigues/Cruzeiro)

Diretor-técnico do Cruzeiro, Ricardo Rocha concedeu entrevista sincera, nessa quinta-feira, ao Arena 98, da Rádio 98FM. Ex-jogador e homem de confiança do técnico Vanderlei Luxemburgo na Toca da Raposa II, ele afirmou que a cúpula celeste precisa parar de atrasar os salários dos jogadores.




"(...) Para que a coisa funcione, não cabe tanto atraso (salarial). Não cabe mais. No Cruzeiro ou em qualquer outra equipe. A gente tem uma mania de lembrar casos de clubes que atrasam e seguem ganhando. É um em um milhão. Normalmente, quem ganha é quem está em dia. Cruzeiro tem que pensar em pagar em dia", disse.

O fim dos atrasos salariais foi um pedido de Luxemburgo em agosto, quando ele aceitou o convite para treinar o Cruzeiro. Naquela oportunidade, o clube contou com a ajuda de Pedro Lourenço, do Supermercados BH, parceiro do clube, para colocar parte dos vencimentos em dia.

Na última quarta-feira, no entanto, o colunista Jaeci Carvalho, do Estado de Minas e do Superesportes, noticiou que o Cruzeiro voltou a atrasar salários de seus profissionais. De acordo com o jornalista, o clube mineiro não pagou os jogadores nos dois últimos meses.




A dívida é ainda maior com atletas das categorias de base, do futebol feminino e funcionários do departamento administrativo. Nesse caso, a Raposa deve até quatro meses de salários, contando alguns atrasados de 2020. 

Por meio de nota, também divulgada na quarta-feira, o Cruzeiro se manifestou sobre os atrasos de salários. Leia abaixo, na íntegra.

É de conhecimento público que o Cruzeiro possui pendências em aberto com seus colaboradores. No entanto, a diretoria tem trabalhado incansavelmente para regularizar essa situação o quanto antes e mantido diálogos recorrentes com profissionais de todas as áreas. 

Sobre a viagem de Sérgio Santos Rodrigues à Europa. O presidente está bancando todos os custos do próprio bolso e cumprindo uma agenda que inclui compromissos de interesse do Cruzeiro, além de acompanhar mais um módulo do curso de Gestão de Clubes da Fifa, no qual o dirigente foi um dos poucos executivos do futebol brasileiro selecionados.