No ápice da aglomeração nas filas, por volta das 21h, reportagem flagrou um dos atendentes conferindo apenas o teste relacionado à COVID-19, sem checar a documentação em seguida (Foto: Marcos Vieira/EM/D. A Press)



Mesmo com regras mais rigorosas, a volta do público ao Mineirão - desta vez, com o Cruzeiro - apresentou falhas novamente nesta sexta-feira (20/8). Com problemas para liberar a entrada dos torcedores, aglomerações se formaram na entrada do estádio e a organização chegou a ignorar a conferência correta de documentos.




 
Os torcedores só poderiam entrar no Mineirão com o teste negativo para COVID-19 e, ao mesmo tempo, com a documentação de identidade - além, lógico, do ingresso. A medida foi criada para evitar que alguém usasse o teste de outra pessoa.
 
No ápice da aglomeração nas filas, por volta das 21h, repórteres presentes no local flagraram um dos atendentes conferindo apenas o teste relacionado à COVID-19, sem checar a documentação em seguida. Ao perceber que a imprensa estava por perto, voltou ao procedimento correto.
 

Filas por culpa da organização

 
O movimento nesta sexta-feira (20/8) foi bem menor do que o registrado na quarta (18/8), quando o Atlético disputou um jogo eliminatório de Copa Libertadores com o argentino River Plate. O duelo que marcou a volta do público ao Mineirão chegou a "desesperar" o prefeito Alexandre Kalil (PSD) com cenas de aglomeração.



 
Para esta sexta, a prefeitura, os clubes e a concessionária do Mineirão se reuniram e traçaram normas mais rigorosas. Somadas ao movimento menos intenso, imagens registradas na quarta não se repetiram - mas aglomerações pontuais ocorreram mesmo assim.
 
Além do quarteirão do Bar do Peixe, houve confusão na entrada do estádio. Inicialmente, na abertura dos portões e do estacionamento, que atrasou cerca de 50 minutos.
 
Depois, perto do prazo estipulado pela própria prefeitura e organização para a entrada da torcida: 21h, portanto, meia hora antes do apito inicial.