A Justiça condenou o Cruzeiro a pagar R$4,3 milhões ao lateral-esquerdo Egídio, que pleiteia salários atrasados, premiações e verbas rescisórias em ação de R$5,6 milhões movida em abril. A sentença do juiz André Barbieri Aidar, da 21ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, é do dia 9 de agosto. A informação foi divulgada inicialmente pelo ge.globo.
Conforme a decisão judicial, o Cruzeiro terá de arcar com salários de setembro, outubro e novembro de 2019, além do 13º. Também está inserida uma cláusula compensatória de R$2,76 milhões. Veja os detalhes abaixo:
- 13º salário de 2019 - R$230.000,00;
- Saldo de salário de setembro/2019 - R$81.000,00;
- Salário de outubro/2019 - R$230.000,00;
- Salário de novembro/2019 - R$230.000,00;
- Férias acrescidas de um terço - R$306.659,00;
- Férias proporcionais acrescidas de um terço - R$25.555,56;
- Premiação do ano de 2018 - R$80.178,5746;
- Premiação do ano de 2019 - R$203.177,06;
- Cláusula compensatória - R$2.760.000,00;
- FGTS e verbas rescisórias - R$216.801,17
Em outra ação, Egídio requer quase R$1,5 milhão para a empresa Ribeiro & Araújo Gerenciamento Esportivo Ltda, da qual é sócio. A quantia é relativa aos direitos de imagem devidos pelo clube ao lateral.
Em duas passagens pelo Cruzeiro, Egídio conquistou dois Campeonatos Brasileiros (2013 e 2014), uma Copa do Brasil (2018) e três Campeonatos Mineiros (2014, 2018 e 2019), além de fazer parte do time rebaixado à segunda divisão em 2019. O lateral-esquerdo disputou 210 jogos, marcou cinco gols (três cobrando falta) e deu 29 assistências.
Desde janeiro de 2020, Egídio é jogador do Fluminense, pelo qual balançou a rede uma vez e deu 12 passes para gols em 71 partidas.