A situação do Cruzeiro é cada vez mais difícil quando se analisa a disputa pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Atualmente na 16ª colocação na tabela da Série B, o clube mineiro já se vê com 12 pontos de diferença para o G4 restando uma rodada para o término do primeiro turno da Segundona. Ainda assim, o técnico Vanderlei Luxemburgo diz nem pensar em reforços após comandar o time em três jogos desde sua volta à Toca da Raposa II.

Após o empate em 1 a 1 com o Sampaio Corrêa, nesse sábado, no Independência, pela 18ª rodada, o treinador revelou que não conversou com a direção celeste sobre possíveis reforços. Luxemburgo ressaltou que não adianta tratar de novas peças a serem buscadas no mercado se o clube não pode oficializar as contratações por estar punido pelo Fifa.

A Federação Internacional de Futebol proibiu o clube de efetuar contratações e condicionou o fim do transfer ban a um acordo para quitação dos débitos de R$ 13 milhões com Defensor-URU e Mazatlán-MEX pelas contratações de Arrascaeta e Riascos, ambas em 2015.

"Não adianta falar em transferência, se ela não pode ser feita, por enquanto. Então não é por esse transfer ban, eles não fizeram ainda. Não adianta pensar em reforços e nós temos esse elenco aqui", apontou o comandante cruzeirense, que ainda ressaltou ter observado boas peças que podem vir do banco e ser úteis no esquema celeste ou mesmo quem está entre os titulares e que pode render ainda mais.

Adriano, volante, 21 anos

"Com certeza, já observei bastante coisa. Se ver o jogo de hoje, o Adriano já começou jogando, é um jogador insinuante, que tem presença dentro do campo de jogo, tem um passe muito bom, olha para frente".

Dudu, atacante, 22 anos

"O Dudu a gente tinha visto no treinamento que mexe muito com a bola, precisa ganhar um três ou quatro quilos, tanto ele quanto o Adriano em massa muscular"

Thiago, atacante, 20 anos

"O Thiago também é um jogador de 19 anos com uma força física impressionante e com habilidade. Temos que trabalhar ele, que joga mais por fora. Temos que trabalhar com ele um pouco mais a finalização, domínio de bola, cabeceio. São coisas que ele, com 19 anos, ainda não foi trabalhado"

Giovanni, meia, 27 anos

"Vejo um progresso da equipe e já tenho um desenho do que temos nos jogadores. O Giovanni é um jogador que você usa em duas ou três posições no meio-campo, tranquilamente, é muito técnico"