Time do Cruzeiro não indica que vai melhorar em campo (Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)


A cada nova rodada sem vitória - já são oito consecutivas (três derrotas e cinco empates) -, o Cruzeiro vê o risco de queda para a Série C aumentar. De acordo com dados do Departamento de Matemática da UFMG, a Raposa tem 48,9% de probabilidade de ser rebaixada para a terceira divisão do futebol nacional.



Após 14 rodadas da Série B, o time celeste está na penúltima posição da classificação, com 12 pontos. Apenas o Confiança, com 10, consegue ser pior. O primeiro clube fora da zona de rebaixamento é o Brasil-RS, com 12 pontos e menos 4 gols de saldo - a Raposa tem -7. Clique aqui e confira a tabela!
A chance de acesso do Cruzeiro é bem pequena, segundo cálculos da universidade pública: 0,86%. O Náutico lidera a Série B de forma invicta, com 30 pontos. O Goiás fecha o G-4, com 23.

A UFMG diz que com 61 pontos um time tem 94,8% de probabilidade de subir para a elite do futebol nacional. Para atingir esse número, a Raposa precisa somar mais 49 pontos nas rodadas restantes.

Na Série B de 2020, Juventude e Cuiabá, terceiro e quarto colocados, subiram com 61 pontos. O quinto CSA, que era treinado por Mozart Santos e tinha Rodrigo Pastana como executivo de futebol, obteve 58. Já o Cruzeiro permaneceu distante do topo e terminou em 11º, com 49 pontos.



Em entrevista recente, o diretor de futebol do Cruzeiro, Rodrigo Pastana, disse que acredita no acesso. "Não trabalhamos com hipótese de não subir. Temos uma avaliação semanal da competição, já tiveram campanhas surpreendentes como a do América em 2018, do próprio CSA no ano passado, que não alcançaram pontuação de classificação por dois ou três pontos, então a gente acredita ainda no acesso", disse.

De acordo com a UFMG, a probabilidade de título para o Cruzeiro na Série B é de 0,056%.

Risco de queda para a Série C (UFMG)


Confiança - 68,4%
Cruzeiro - 48,9%
Vitória - 48,7%
Ponte Preta - 48,6%
Londrina - 46,7%
Brasil-RS - 45%
Vila Nova - 29,6%
Remo - 16,6%
Botafogo - 15,1%
CSA - 8,7%
Sampaio Corrêa - 6,1%
Operário - 4,9%