Prefeito de BH lembrou período em que Atlético foi rebaixado e o envergonhou como torcedor (Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)



Prefeito de Belo Horizonte e ex-presidente do Atlético, Alexandre Kalil analisou nesta quinta-feira a situação do rival Cruzeiro, que atravessa uma grave crise financeira, amarga seu segundo ano seguido de Série B e, no momento, está no Z4.




Apesar de já ter dito no passado que gostaria de 'destruir o Cruzeiro', o agora político tratou como passageira a crise celeste e fez uma projeção otimista.

"Acho que a maior dificuldade é o Cruzeiro, né? O Cruzeiro passa por um momento muito difícil. O Atlético passou por um momento muito difícil por muitos anos. Acho que é tudo muito pontual. A gente, como atleticano, quando caiu para a Série B (2005), eu fiquei muito envergonhado. Diga-se de passagem eu estava fora do Atlético, né, eu não participei dessa queda. Mas tudo tudo passa. O torcedor tem que saber que, por mais que ache que não passa, tudo vai passar e vai sofrer um pouquinho ou vai sofrer alguns anos, mas vai passar", disse Kalil à Rádio Super.

Ainda quando era dirigente do Galo, Kalil disse ao canal BH News o que representava o Cruzeiro para ele: “Olha, o Cruzeiro representa pra mim aquele objetivo, que é destruí-lo. Então, se eu puder destruir o Cruzeiro e estiver ao meu alcance, eu vou poder morrer completamente feliz por fazer do América o segundo clube de Minas Gerais”.




Kalil foi presidente do Atlético entre 2008 e 2014. No cargo, conseguiu ser tricampeão mineiro (2010, 2012 e 2013), campeão da Copa Libertadores (2013), da Recopa Sul-Americana (2014) e da Copa do Brasil (2014).

Cruzeiro no fundo do poço


Passadas 13 rodadas na Série B de 2021, o Cruzeiro tem apenas 11 pontos e ocupa a 17ª posição, a primeira dentro da zona de rebaixamento. A despeito da descrença do torcedor celeste na volta à Série A, o diretor de futebol Rodrigo Pastana afirmou, nesta quinta-feira, que o acesso ainda é a meta do clube.

"Não trabalhamos com hipótese de não subir. Temos uma avaliação semanal da competição, já tiveram campanhas surpreendentes como a do América em 2018, do próprio CSA no ano passado, que não alcançaram pontuação de classificação por dois ou três pontos, então a gente acredita ainda no acesso", disse Pastana.