A Polícia Militar foi acionada e fechou a entrada do We Work, local onde funciona o ambiente de trabalho do Cruzeiro e outros escritórios no Boulevard. O funcionamento do shopping não foi alterado.
O torcedor cruzeirense Rodrigo Papini explicou os motivos da manifestação desta segunda. "A gente veio para conversar com o Sérgio Santos Rodrigues. Está todo mundo vendo que não é futebol o problema. Eles precisam dar essa resposta para gente. Somos quase 10 milhões de torcedores querendo respostas. Isso já é insustentável. Sério, o Cruzeiro não é seu, o Cruzeiro é nosso. Chega. A situação já está insustentável", declarou o torcedor.
Este foi o segundo dia seguido de protestos de torcedores do Cruzeiro. Nesse domingo, a torcida organizada Máfia Azul invadiu a Toca da Raposa II e cobrou jogadores, diretoria e comissão técnica.
Torcida protesta na sede do Cruzeiro
Em momento ruim na temporada, o Cruzeiro não vence há seis rodadas na Série B do Campeonato Brasileiro. O time está na 16ª posição da tabela, com 11 pontos, dois a mais que o Confiança, que abre a zona de rebaixamento. O clube também vive grave crise financeira, com mais de 1 bilhão em dívidas, salários atrasados e proibição imposta pela Fifa para registrar novos atletas.
O Cruzeiro volta a campo nesta terça-feira, às 19h, contra o Remo, em Belém, pela 13ª rodada da Série B.