O técnico Mozart Santos considerou que a expulsão do zagueiro Weverton dificultou as chances de o Cruzeiro obter um bom resultado contra o Operário, na noite deste sábado, pela quinta rodada da Série B. O jovem de 18 anos atingiu o volante Leandro Vilela com um carrinho aos 28 minutos do primeiro tempo. No lance seguinte, Tomas Bastos cobrou falta, Pedro Ken cabeceou no travessão, e Paulo Sérgio finalizou de bicicleta para abrir o placar.

"(...) Tivemos um jogador expulso aos 24 minutos, isso mudou totalmente o panorama do jogo, tornou-se um jogo atípico", afirmou Mozart. "Infelizmente no lance da expulsão teve a falta que originou o cruzamento para o gol do Operário", complementou.

O Cruzeiro buscou o empate aos 43 minutos do primeiro tempo em chute de pé esquerdo de Felipe Augusto. Na etapa final, Mozart colocou Ariel Cabral, Jadson e Adriano com o objetivo de reforçar a marcação e a posse de bola no meio-campo. O time se segurou até aos 39 minutos, quando o lateral-esquerdo Djalma Silva, do Operário, arriscou de longe e contou com um escorregão de Fábio para fazer 2 a 1.

Mozart lamentou que a Raposa tenha sido castigada em um ataque despretensioso do adversário. "Não vi um lance significativo do Operário. Conseguimos controlar bem, mas infelizmente tomamos o gol no fim. Ainda tivemos uma oportunidade, porém não fizemos o gol e perdemos. Agora é descansar e pensar no Vasco na quinta".

O jogo contra o Vasco será na próxima quinta-feira, às 21h30, no Mineirão, pela sexta rodada da Série B. Neste momento, o Cruzeiro é o 17º colocado, com quatro pontos. Já o time carioca está na intermediária da classificação, em oitavo, com sete.