Bruno José tirou o grito de gol que estava preso na garganta do torcedor celeste no jogo em Campinas (Foto: Igor Sales/Cruzeiro)

O 1 a 0 sobre a Ponte Preta explica bem o que foi o jogo em Campinas, pela quarta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro, assim como o adversário, esbarrou nas próprias limitações e conseguiu vencer porque entendeu melhor o jogo, principalmente no segundo tempo.




Como dificuldades de superar a barreira imposta pela Macaca nos 45 minutos iniciais, a Raposa praticamente não ameaçou, salvo em chute de fora da área de Marcinho. Mas, no segundo, o técnico Mozart abriu mão do 4-3-3 e “espelhou” o esquema com três zagueiros do time de Campinas, passando a dominar as ações e sendo premiado com o gol em jogada de extrema felicidade de Bruno José.

Não que o Cruzeiro tenha mudado da água para o vinho e feito uma partidaça na metade final. Mas ao menos foi mais efetivo no ataque, controlando um pouco mais as ações, e sem se expor na defesa.
Méritos para o treinador e, principalmente, para os atletas, que conseguiram se adaptar rapidamente à mudança. Nem sempre isso vai ser possível ou o chute de um atacante vai passar por entre as pernas do zagueiro, mas é um alento ver o time conseguindo fazer o mínimo que se espera dele em campo.



 
Mozart não tem tempo para treinar e vai ter de usar os jogos para colocar em prática as ideias dele. Pelo menos não parece disposto a grandes invenções, colocando cada atleta onde pode render melhor. E recuperando atletas que estavam colocados de lado, como o armador Marinho e o zagueiro Eduardo Brock, além de trazer de volta o também armador Giovanni.

Tudo que os cruzeirenses mais desejam é que o time consiga engatar uma sequência positiva. Vamos ver se o novo treinador celeste será capaz disso.

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