Hoje no Villa, Recife recebeu homenagem do Cruzeiro (Foto: Cruzeiro / Divulgação)


O volante Augusto Recife voltou ao Mineirão nesta terça-feira. Desta vez, ele foi rival do Cruzeiro, clube que o projetou nacionalmente. O experiente atleta, de 36 anos, hoje defende o Villa Nova. Antes do jogo pelo Campeonato Mineiro, Recife recebeu uma homenagem da diretoria celeste: uma camisa com o número 5, o mesmo que ele usava quando era atleta da Raposa.



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Identificado com o clube, Augusto Recife comentou a crise pela qual passa o Cruzeiro. Em campo, o time estrelado vai disputar, neste ano, a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez na história. Administrativamente, o clube tem uma das maiores dívidas do futebol nacional: cerca de R$ 800 milhões.

"A gente fica triste. Foi o clube onde nasci, comecei a jogar nas categorias de base, comecei a jogar profissionalmente aqui, a gente fica triste, mas ao mesmo tempo esperançoso, fica na torcida para o Cruzeiro dar a volta por cima e trilhar novos caminhos e novos rumos para que possa conquistar grandes títulos como sempre conquistou", disse.

Augusto Recife participou de 192 partidas com a camisa celeste (187 jogos e 5 amistoso). Ao todo, marcou três gols.

Recife é pernambucano de Joaquim Nabuco. Apesar de nordestino, ele começou a carreira no futebol na base do Cruzeiro. Subiu ao profissional em 2001. Conquistou sete títulos com a Raposa: Supercampeonato Mineiro (2002), Copa Sul Minas (2002), Campeonato Mineiro (2003, 2004 e 2006), Copa do Brasil (2003) e Campeonato Brasileiro (2003).

O volante falou que ficou emocionado na volta ao Mineirão. "A gente fica feliz, um pouco emocionado, porque foi o estádio onde fui muito feliz", disse. "Conquistas que ficaram marcadas que estão guardadas na memória do torcedor cruzeirense", completou.