Marrocos foi eliminado pela França, na semifinal da Copa (Foto: FRANCK FIFE / AFP )


A Federação Marroquina de Futebol (FRMF), que considera que sua seleção foi prejudicada nas semifinais da Copa do Mundo contra a França, quando foi derrotada por 2 a 0, anunciou nesta quinta-feira que procurou a "autoridade competente" para protestar contra a arbitragem.




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"A FRMF enviou um e-mail à autoridade competente no qual dá conta das situações de arbitragem que privaram a seleção marroquina de dois pênaltis indiscutíveis segundo a opinião de vários especialistas", informou a federação em um comunicado.

Tal "autoridade competente", porém, não é citada na nota.

Durante a semifinal entre França e Marrocos, o único cartão amarelo da partida foi mostrado para o marroquino Boufal, por um choque com o francês Theo Hernández, punição que a FRMF estimou severa demais. Em outro lance, os jogadores marroquinos consideraram que Tchouaméni agarrou En-Nesyri pela cintura dentro da área.

A FRMF afirma ter protestado "fortemente" contra a atuação do árbitro mexicano César Arturo Ramos, e que se surpreendeu porque "o dispositivo de videoarbitragem (VAR) não reagiu a essas situações".




A federação marroquina "não poupará esforços para defender e preservar os direitos das seleções nacionais, pregando a equidade na arbitragem e denunciando essas decisões arbitrais" da semifinal, acrescenta o texto.

Ramos, de 38 anos, foi árbitro no Mundial de 2018 e apitou três jogos no Catar, entre eles a vitória do Marrocos sobre a Bélgica, por 2 a 0, na fase de grupos.