Tiago Leifert desmente Casagrande após polêmica: 'Mal conversamos na vida' (Foto: Reprodução de internet )

 
O jornalista e narrador esportivo Tiago Leifert usou suas redes sociais nesta quinta-feira (8) para rebater Walter Casagrande, após repercussão da coluna do Uol onde o comentarista declarou que Leifert tentou ridiculariza-lo ao vivo e ainda desrepeitava superiores.



 
 
 
Em texto publicado como uma "missão de paz", Tiago alega que todas as acusações levantadas por Casagrande são falsas e ainda afirma não o conhecer direito.

"Casagrande: não te conheço direito, mal conversamos na vida, não temos nenhuma intimidade e por isso não tenho nem nunca tive seu telefone. Espero que chegue em você. O que você escreveu sobre mim na sua coluna não é verdade e você sabe. Eu nunca destratei nenhum chefe (deles eu tenho o telefone!), falo com todos e tenho relação ótima com todos", começou Leifert. 

O ex-apresentador do BBB prosseguiu destacando seus próprios méritos na emissora e enfatizou nunca ter ocupado um cargo de chefia, e que portanto, não teria como prejudicar ou ridicularizar Walter Casagrande. 




"Quando saí da Globo ano passado, fui homenageado ao vivo no horário nobre (outra coisa que não temos em comum). Tanto é que estou lá no Esporte de novo! Me chamaram para voltar, estou na mesma redação e com a mesma turma. Se você tem alguma prova, data, hora, email, fico no aguardo. Eu nunca tentei te prejudicar, jamais faria isso com você ou qualquer pessoa. A história que você conta não tem sentido algum: você sempre foi o comentarista número 1 da Globo, sempre nas maiores viagens, nos melhores jogos, nunca ninguém te prejudicou. E nós não trabalhamos juntos, certo? Eu nunca tive nenhuma ingerência sobre sua escala ou de qualquer narrador ou comentarista, nunca fui chefe de redação, nunca fui diretor", declarou o jornalista. 

Leifert completou afirmando que suas divergências com o comentarista existem apenas no âmbito esportivo. 

"Mal nos encontramos, mal nos falamos, nunca sequer estivemos em uma sala de reunião juntos, se dividimos um "ao vivo" 3x na vida foi muito. Você não fez e não faz parte de nada da minha carreira, nem eu da sua. A revista que você citou eu saí porque quis em 2018 e você não fez parte da decisão. Aliás, me dou tão bem com o pessoal lá que fui capa ano passado e eleito homem do ano na categoria televisão. Nós discordamos em várias coisas sobre a vida e a bola, e isso é do jogo. Você acha que não precisamos do Neymar para o Hexa, eu discordo bastante, e ambos vocalizamos isso. É a bola! Faz parte da resenha esportiva. Temos outras discordâncias, supernormal. De resto, o que você escreveu de mim é falso, numa prática que me parece ser o oposto de tudo que você prega", finalizou.  

Coluna no Uol


Casagrande publicou nessa quarta-feira (7) uma coluna no Uol onde rebateu críticas dos pentacampeões Brasileiros, após ter feito declaração sobre a postura dos jogadores do Brasil no Catar, dentre eles os campeões de 2002. 

Em sua coluna, Casagrande respondeu comentários de Kaká e do ex-goleiro Marcos, também pentacampeão, que fez postagem nas redes sociais criticando os comentários feitos pelo ex-Corinthians sobre o Neymar




O jornalista Tiago Leifert apoiou Marcos na postagem do Instagram, referente a Neymar. Nos comentários, o narrador e apresentador disse: "Te amo Marcão! Ídolo de todas as torcidas!"
 
No texto publicado no Uol, Casagrande disse que Leifert representa a burguesia do jornalismo esportivo e disse que o narrador e apresentador já tentou prejudicá-lo na profissão.

"Acho interessante quando se une a eles um jornalista esportivo que representa a burguesia reacionária que se impõe através de carteirada. Estou falando do Tiago Leifert, que tentou me prejudicar, e existem provas sobre isso, até em vídeo na internet", escreveu.
 
O comentarista também relembrou de declarações que os dois escreveram para a revista GQ com opiniões contrárias. 
 
"Ele tentou me ridicularizar algumas vezes ao vivo, na TV Globo, para favorecer comentaristas amigos. Ele desrespeitava superiores na frente de todos por ser filho de diretor. Sem contar que, quando escreveu um texto para a revista GQ dizendo que futebol e política não poderiam se misturar, eu escrevi um outro texto completamente ao contrário (nós dois erámos colunistas no mesmo veículo). Ele não gostou, pediu ao diretor para que eu fosse demitido. No "eu" ou "ele", foi Tiago quem saiu", completou.