Mineirão, Rua Alberto Cintra (União), Savassi, Avenida Fleming, Rua Pium-Í e Bairro Buritis foram alguns locais monitorados pela reportagem durante o jogo do Brasil (Foto: Alexandre Guzanshe, Gladyston Rodrigues e Ramon Lisboa/EM/DAPress)



Adriano Oliveira, Isabela Bernardes e Maicon Costa 

Torcedores se mobilizaram para assistir à estreia do Brasil na Copa do Mundo do Catar, na tarde desta quinta-feira (24/11), em várias regiões de Belo Horizonte. A Seleção correspondeu e venceu a Sérvia por 2 a 0, com dois gols de Richarlison.



Mas afinal: onde bombou e onde flopou?


Principal palco do futebol em Minas, o Mineirão recebeu o evento Arena Brahma. Uma estrutura foi montada sobre o gramado e telôes foram instalados. O público ficou bem abaixo das cinco mil pessoas esperadas pela organização. A chuva que caiu durante a manhã e no início da tarde na capital mineira acabou afastando torcedores. Mas não faltou animação aos que estavam presentes no Gigante da Pampulha.

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Torcedores dançaram os grandes sucessos que tocaram durante o pré-jogo, como o hit "Waka Waka", da colombiana Shakira, e cantaram músicas em apoio à Seleção Brasileira.



Bares lotados na Pampulha


Muitas pessoas escolheram acompanhar o jogo em bares da Pampulha, que ficaram lotados. Na Avenida Fleming, conhecida por ser um dos principais pontos de encontro da cidade, os estabelecimentos ficaram cheios.





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Marcelo Pimenta, de 39 anos, sócio-proprietário do bar Sirene Fish & Tips & Fun, afirmou que a transmissão foi um sucesso no local. "A gente teve que fechar as portas uma hora, porque estava ficando mais cheio do que a nossa capacidade", disse.

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No segundo tempo, quando o atacante Richarlison marcou os dois gols da Seleção Brasileira, o clima, que era de apreensão, virou festa, com direito a vuvuzelas, buzinas e muitas músicas em apoio ao Brasil. No apito final, muitos gritos e abraços em comemoração. No Catar e na Fleming, uma estreia com o pé direito.

Clima de festa na Savassi


Na Savassi, Região Centro-Sul da capital mineira, houve maior concentração de pessoas nos bares da Rua Antônio de Albuquerque.





Os estabelecimentos foram cercados com cavaletes para aumentar a segurança. Mas, à medida que os clientes chegavam, houve certa desorganização.

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Para Odair José, dono do Baiana do Acarajé, a expectativa antes da partida era alta. O comerciante aumentou seu quadro de funcionários e gastou R$ 40 mil em televisões para atender o público. 

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Os gols marcados por Richarlison no segundo tempo serviram para coroar a festa. Após a partida, ainda que houvesse um pouco de 'bagunça' em função da quantidade de pessoas, os torcedores puderam comemorar a vitória brasileira.




Rua Alberto Cintra lotada


Na Rua Alberto Cintra, tradicional corredor de bares no bairro União, na Região Nordeste, os torcedores tomaram a via, que foi fechada parcialmente para o trânsito de veículos.

Rua Alberto Cintra, no bairro União, ficou completamente lotada (Foto: Ramon Lisboa/EM/DAPress)



Entre um gol e outro, o vendedor ambulante Silvanito dos Santos, de 55 anos, aproveitou para fazer negócios. Com óculos personalizados de "Rumo ao Hexa", ele garantiu vários clientes.

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"Eu faço vendas em eventos há mais de 15 anos. Todos são bons para complementar a renda, mas precisa ter criatividade para saber o que oferecer no momento", diz. 




O tão esperado primeiro gol foi comemorado com música em carros de som e muitos gritos. No segundo, não foi diferente. O público até elegeu Richarlison como o 'jogador preferido da seleção' e imitou sua comemoração de pombo.

Com público diverso, de crianças a adultos, o final da partida na Alberto Cintra virou uma grande festa.

Tranquilidade no Buritis e no Sion


Na Rua Pium-Í, no bairro Sion, houve movimento bom nos bares, mas ruas ficaram tranquilas (Foto: Ramon Lisboa/EM/DAPress)



Momentos antes do jogo, as ruas do Bairro Buritis, Região Centro-Sul de BH, estavam tranquilas. Trânsito normal e poucas pessoas nos bares marcaram a tarde desta quinta no local. Enquanto na Rua Pium-í, no Sion, na mesma região, os bares estavam cheios, mas o fluxo de trânsito no entorno se manteve como o habitual.