Apesar da goleada inglesa e o histórico gol de Gareth Bale, o segundo dia de Copa do Mundo ficou marcado por um motivo diferente. A longa duração dos acréscimos dados pelos árbitros chamou a atenção dos torcedores ao redor do mundo.
Na primeira partida do dia, entre Irã e Inglaterra, o árbitro brasileiro Raphael Claus estabeleceu um novo recorde na história dos mundiais. Os 27 minutos de acréscimos dados por Claus, 14 no primeiro tempo e 13 no segundo, representam o maior tempo extra já registrado em uma Copa do Mundo.
No jogo seguinte, em que a Holanda enfrentou Senegal, o também brasileiro Wilton Pereira Sampaio deu três minutos de desconto na primeira etapa e mais 10 no segundo tempo.
O empate entre Estados Unidos e País de Gales terminou após os 10 minutos de acréscimos dados na segunda etapa pelo árbitro catarense Abdulrahman Al Jassim.
Nas redes sociais, torcedores comentaram sobre a 'novidade':
Recomendação da Fifa
Segundo o jornalista do UOL, Marcel Rizzo, os árbitros da Copa do Mundo foram recomendados a não economizar na quantidade de acréscimos nas partidas, a fim de recuperar todo o tempo em que a bola esteve parada durante o jogo.
Em abril deste ano, essa informação havia sido dada pelo portal italiano Corriere dello Sport, mas uma má-interpretação da notícia acabou fazendo com que algumas pessoas pensassem que a Fifa aumentaria a duração padrão do jogo. O que obrigou a entidade esclarecer a informação:
Além dos acréscimos mais longos, outra novidade para esta Copa do Mundo é a substituição extra em caso de suspeita de concussão. Na derrota por 6 a 2 para a Inglaterra, a Seleção Iraniana perdeu seu goleiro no começo da partida após um choque de cabeça e ainda sim pôde fazer mais cinco substituições.