Cantora britânica Dua Lipa nega que estará na abertura da Copa do Catar (Foto: Reprodução: Alberto Pizzoli/AFP)


 
A Copa do Mundo, que começará no dia 20 de novembro terá mais de 100 apresentações artísticas, como prometido pelo Catar. O anúncio de grandes atrações foi feito há cerca de um mês e conta com nomes como Enrique Iglesias, Black Eyed Peas, Maroon 5, Post Malone e Robbie Williams. A britânica Dua Lipa teve o nome ventilado, mas assegurou que não estará presente. 


 

Após fãs da cantora questionarem se ela estaria na abertura da competição, a cantora se posicionou nas redes e citou um assunto tem chamado atenção dos ativistas. Um relatório do jornal inglês "The Guardian" revelou que 6,5 mil trabalhores morreram nas obras para o Mundial, no período entre 2010 e 2020. 

"Está tendo muita especulação de que vou cantar na cerimônia de abertura da Copa no Catar. Eu não vou me apresentar e não estou em nenhuma negociação para estar lá", começou Dua Lipa. 

Admirada pela comunidade LGBTQIA+, a britânica fez questão de cobrar para que o Catar cumpra com promessas feitas após garantir o direito de sediar o torneio.




"Vou torcer pela Inglaterra de longe e espero visitar o Catar quando eles cumprirem todas as promessas relativas aos direitos humanos que fizeram quando ganharam o direito de sediar a Copa", completou. 

O capitão inglês, Harry Kane, já afirmou que usará a braçadeira com a cor de arco-íris, símbolo LGBTQIA+, independentemente da permissão da Fifa.

Preconceito


Na semana passada, o embaixador da Copa do Mundo 2022, Khalid Salman, fez uma declaração homofóbica




"Durante a Copa do Mundo, muitas coisas vão chegar ao nosso país. Vamos falar de homossexuais. O mais importante é que todos aceitarão que venham ao nosso país, mas terão que aceitar nossas regras", comentou o embaixador. 

Em entrevista à emissora de televisão alemã ZDF, ele foi interrompido pelo porta-voz do comitê organizador do Mundial ao completar que homossexualidade é um "dano psíquico". 
 

Além da pressão sobre a Fifa, ONGs pediram que o Catar criasse um fundo de indenização aos trabalhadores mortos e feridos. No entanto, o país arábe rejeitou a possível iniciativa de reparação dos danos aos direitos humanos.