Na próxima segunda-feira (7/11), o técnico Tite definirá os 26 jogadores que estarão disponíveis para o Brasil na Copa do Mundo de 2022, no Catar. Na história dos mundiais, algumas equipes ficaram marcadas por ceder uma grande quantidade de atletas para a Seleção brasileira. Apesar do grande número de brasileiros atuando em equipes do exterior, são os times nacionais que dominam a lista dos mais chamados para a Copa - e o Sambafoot compilou aqueles que estão na liderança.
No momento, o Botafogo é o líder do ranking, com 47 convocações desde 1930, quando a Fifa passou a organizar a Copa do Mundo. Contudo, o último jogador do Glorioso que esteve em um mundial foi o goleiro Jefferson, em 2014. Para 2022, nenhum atleta da equipe carioca é esperado na lista definitiva de Tite.
Com um jogador a menos, 46, o São Paulo é o vice-líder do ranking. Os últimos chamados para uma Copa atuando pelo Tricolor Paulista foram Rogério Ceni e Mineiro, no ano de 2006. O Vasco, com 35 representantes, completa o pódio de convocados.
Entre os clubes mineiros, o Atlético é o que mais cedeu jogadores a Seleção Brasileira, com 12 atletas. O Cruzeiro vem logo atrás, com 11 jogadores convocados.
Confira a seguir o top 10 atual, antes da convocação de Tite:
- Botafogo: 47 jogadores
- São Paulo: 46 jogadores
- Vasco: 35 jogadores
- Flamengo: 33 jogadores
- Fluminense: 32 jogadores
- Santos: 24 jogadores
- Corinthians: 23 jogadores
- Palmeiras: 23 jogadores
- Atlético: 12 jogadores
- Cruzeiro: 11 jogadores
Convocação entre os clubes estrangeiros
Dessa forma, o top 10 é todo preenchido por clubes brasileiros. No entanto, após o anúncio dos convocados, uma equipe estrangeira deve virar intrusa nessa contagem: o Real Madrid, da Espanha, que atualmente soma dez jogadores convocados, deve passar o Cruzeiro, que ocupa o 11º lugar, devido à presença quase certa de Vinícius Junior e Eder Militão na lista de Tite. Além deles, Rodrygo também tem boas possibilidades de ser lembrado pelo técnico.
Essa entrada de times de fora do Brasil na contagem ocorreu devido ao crescimento da migração de atletas brasileiros para o exterior nos últimos 30 anos, por causa da Lei Bosman, que facilitou o acesso de jogadores estrangeiros aos clubes europeus nos anos 1990.
Tanto é que, em 1986, foram chamados 20 jogadores de times brasileiros e apenas 2 que estavam no estrangeiro - em 1990, o cenário começou a inverter, com 12 jogadores atuando no exterior e 10 no Brasil.
Assim, a Copa do Mundo no Catar será, muito provavelmente, a quinta seguida em que o Brasil tem menos de cinco jogadores atuando nacionalmente. Até o momento, todas as vezes em que o Brasil ganhou, a Seleção tinha mais convocados jogando dentro do país - caso o hexa seja conquistado este ano, este será um novo marco.