O Sergipe foi eliminado da Copa do Brasil pelo Botafogo, nesta quinta-feira (2/3), após empate por 1 a 1 no estádio Batistão, em Aracaju. A partida terminou em briga envolvendo atletas e dirigentes da equipe sergipana e o trio de arbitragem pelo fato de o gol do time carioca ter sido marcado no último lance, aos 54 minutos do segundo tempo.
O árbitro Bráulio da Silva Machado deu oito minutos de acréscimos e depois adicionou mais um minuto. Desta forma, o jogo teve uma longa continuidade, e o Botafogo marcou o gol do empate, com Adryelson. A bola na rede garantiu a classificação do time carioca, mais bem colocado no ranking da CBF.
Devido ao longo acréscimo no fim do segundo tempo, dirigentes do Sergipe se revoltaram e invadiram o campo após o apito final. O presidente Ernan de Araújo Sena atravessou o campo correndo em direção ao árbitro da partida e deu socos em Bráulio da Silva Machado.
Com isso, para evitar uma pancadaria ainda maior, a Polícia entrou em campo e tentou separar o tumulto, que já envolvia diversos dirigentes e toda a arbitragem.
Na sequência, Ernan Sena correu em direção ao auxiliar Henrique Neu Ribeiro, que se defendeu com o seu instrumento de trabalho, a bandeirinha. O objeto acertou o rosto do dirigente e causou um sangramento.
Em meio à confusão, ex-dirigentes do Sergipe também foram vistos em campo, e um ex-vice-presidente tentou agredir Luís Castro, técnico do Botafogo, segundo informações do SporTV. No entanto, pessoas que estavam ao redor evitaram o contato entre eles.